Polícia

Operação Zelotes: empresas negam participação em esquema de favorecimento

Publicado em 26/10/2015, às 13h22   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Em nota de esclarecimento, a Touchdown Promoção e Eventos Esportivos Ltda. – alvo da Operação Zelotes, da Polícia Federal, nesta segunda-feira (26) –, classificou a ação dos agentes como “despropositada”, na medida em que “essa empresa não tem qualquer relação com o objeto da investigação”.

Além dela, a LFT Marketing Esportivo, também é suspeita de participação em um esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos. A PF cumpriu mandados de busca e apreensão no escritório de Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula.

Segundo a defesa, a Touchdown organiza o campeonato brasileiro de futebol americano — torneio que reúne 16 times, incluindo Corinthians, Flamengo, Vasco da Gama, Botafogo, Santos e Portuguesa —, atividade lícita e fora do âmbito da referida Operação.

No caso da LFT Marketing Esportivo, “que se viu indevidamente associada à edição da MP 471”, a defesa ressaltou que “a simples observação da data da constituição da empresa é o que basta afastá-la de qualquer envolvimento com as suspeitas levantadas”.

“A citada MP foi editada em 2009 e a LFT constituída em 2011 — 2 anos depois. A prestação de serviços da LFT para a Marcondes & Maltone ocorreu entre 2014 e 2015 – mais de 5 anos depois da referida MP e está restrita à atuação no âmbito de marketing esportivo”, explicou a nota.

De acordo com os advogados, dessa prestação resultaram quatro projetos e relatórios que estão em concordância com o objeto da contratação e foram devidamente entregues à contratante. O valor recebido, afirmara, está contabilizado e todos os impostos recolhidos e à disposição das autoridades. “A Touchdown e a LFT jamais tiveram qualquer relação, direta ou indireta, com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF)”.

Ao tomarem conhecimento da busca e apreensão os advogados da Touchdown e da LFT pediram à Justiça e à Polícia Federal acesso a todo o material usado para justificar a medida, não tendo sido atendidos até o momento. “Tal situação impede que a defesa possa exercer o contraditório e tomar outras medidas cabíveis”, concluiu a nota.

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