Polícia
Publicado em 11/12/2015, às 13h52 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
O presidente da construtora OAS, Elmar Varjão, e outros três executivos da Coesa Engenharia, Barbosa Melo e Galvão Engenharia foram presos temporariamente nesta sexta-feira (11) durante operação Vidas Secas da Polícia Federal que investiga superfaturamento em obras da transposição do Rio São Francisco.
Os nomes dos executivos não foram divulgados pela PF, mas a Folha de S. Paulo apurou que Varjão foi detido em São Paulo. A prisão temporária, com prazo de cinco dias, foi um desdobramento da Operação Lava Jato.
De acordo com investigadores, os empresários utilizaram empresas de fachada para desviar pelo menos R$ 200 milhões. Os contratos investigados, até o momento, são de R$ 680 milhões.
Em entrevista coletiva na sede da PF em Pernambuco, os investigadores confirmaram que as empreiteiras utilizaram as empresas do doleiro Alberto Youssef e do operador Adir Assad para maquiar dos desvios. Dentre elas a MO Consultoria, de Youssef, e a Legend Engenheiros, que pertence a Assad. Ambos estão presos em Curitiba. O doleiro relatou os pagamentos de suborno pela OAS em seu acordo de delação premiada.
A PF apontou também a participação da empresa JD Consultoria, pertencente ao ex-ministro José Dirceu (PT). Todos foram alvos da Operação Lava Jato e estão presos por participarem do esquema de corrupção na Petrobras.
As informações são da Folha de S. Paulo
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