Polícia

Dizer que não houve avanço não é realidade, diz Barbosa sobre greve da Civil

Publicado em 20/01/2016, às 11h08   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)



Diante da paralisação de 72 horas anunciada pelos policiais civis da Bahia, o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, afirma que parte das reivindicações (11 itens) não podem ser atendidas por incompatibilidade com a legislação federal. Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (20), o titular da pasta destaca os avanços conquistados para o setor em relação aos anos anteriores.

"Não tem nenhuma categoria que não tenha um ganho real salarial na ordem de 65% a mais. Nós tivemos a Lei Orgânica da Polícia Civil instituída em 2007, que era um pleito de muitos anos, que foi discutido e aprovado no primeiro mandato do governo Jaques Wagner", contou, enfatizando os benefícios com equipamentos de proteção individual e investimentos no trabalho de inteligência.

"Lógico, falta muita coisa ainda no que se refere melhorar sempre as condições de trabalho, agora, dizer que não evoluiu isso não é a realidade", frisou.

Maurício Teles ainda fez questão de salientar que a paralisação não tem adesão total dos policiais. "Não é toda polícia que está parada, mas sim pessoas ligadas ao sindicato", disse depois de afirmar "carinho" pela categoria.

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