Polícia

Operador de propinas diz que repassou US$ 4,5 mi para campanha de Dilma em 2014

Publicado em 09/06/2016, às 07h38   Redação Bocão News


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O lobista Zwi Skornicki, apontado como operador de propinas pela Operação Lava Jato, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. De acordo com informações do jornal O Globo, preso desde 23 de fevereiro de 2016, Zwi Skornicki repassou US$ 4,5 milhões para a conta secreta na Suíça do marqueteiro do PT João Santana – preso com a mulher, Mônica Moura, em Curitiba, alvos da Operação Acarajé, desdobramento da Lava Jato.
O jornal afirma ainda que o novo delator já revelou que o valor foi solicitado pelo então tesoureiro do PT João Vaccari Neto ‘para ajudar a financiar a campanha de reeleição de Dilma Rousseff’. 
Ainda segundo a publicação, entre 2013 e 2014, Zwi recebeu comissões milionárias pelo seu trabalho de intermediador de contratos das empresas Queiroz Galvão, Iesa, Saipem, Ensco e UTC – as quatro primeiras negam irregularidades. Há ainda pagamentos regulares por outras que não são alvo da Lava Jato, como a Siemens, Doris, Megatranz, Frasopi e Sotreq.
A força-tarefa chegou aos US$ 4,5 milhões transferidos pelo lobista para o marqueteiro do PT analisando os recebimentos da conta mantida por ele no Banke Heritage, na Suíça, em nome da offshore Shellbill Finance SA. Ao todo, foram identificados 9 depósitos na Shellbill – de João Santana -, que passaram pela agência do Citibank em Nova Iorque, tendo como pagador contas de outra offshore, a Depp Sea Oil, que pertence a Zwi Skornicki.

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