Polícia

Forças integradas de segurança simulam ataques terroristas em Salvador

Publicado em 17/07/2016, às 08h18   Tony Silva


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Explosão, fumaça, gente caída e gritando no chão, carros de bombeiro, helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), equipes táticas, militares e muita movimentação. Esse foi o cenário na estação do metrô no bairro de Pirajá, neste sábado (16), que chamou atenção de todos e assustou os desavisados. Porém, o terror foi apenas uma simulações ações frente a possíveis ataques terroristas e outras ameaças à segurança, durante os Jogos Olímpicos, que se iniciam em agosto.

Apesar de não haver nenhuma confirmação de ataques terroristas no Brasil pelas agências e setores de inteligência, na Bahia, a Comissão Estadual de Segurança para Grandes Eventos (Cesge) do Ministério da Justiça, realizou as simulações de ações integradas, que envolvem Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militares, Forças Armadas, além da Guarda Municipal de Salvador e a Transalvador.

O tenente coronel Marcos Oliveira, representante da Secretaria de Segurança Pública da Bahia na Cesge, conversou com a reportagem do Bocão News. Ele destacou o legado deixado pelos treinamentos e a integração das forças e o aprendizado. “Depois das Olimpíadas estes profissionais estarão com seu nível de preparação mais elevado. Fica como legado esse aprendizado, porque atentados dessa natureza a gente não sabe nem o dia nem hora que vão acontecer. Passamos pela elaboração de protocolos práticos integrados e hoje apresentamos uma integração das práticas desenvolvidas”, explica Oliveira.

Para o tenente coronel Antônio Júlio Nascimento, do Corpo de Bombeiros, sem a integração das forças, o sucesso da atuação em situações de risco com bombas e outras ameaças terroristas apresentadas na simulação deste sábado, seria duvidoso. “A nossa capacidade de resposta para esse tipo de evento será apropriada. Fizemos outros simulados a exemplo do que houve na Arena Fonte Nova. A principal coisa aqui é o atendimento às vítimas”, afirma.

Percepção e abordagem terrorista, abordagem tática de suspeito de terrorismo, além de desativação de bomba, são algumas das ameaças simuladas que testam a integração de todas as forças, inclusive as especiais, a exemplo do grupo de identificação de ameaças químicas dos Fuzileiros Navais da Marinha; Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil; o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) e o Batalhão de Operações Especiais da Bahia da PM (Bope).

Publicada originalmente em 16/07 às 12h18.

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