Polícia

Solta pela Justiça em 2013, irmã de traficante volta à prisão por posse droga

Publicado em 16/10/2016, às 14h48   Redação Bocão News


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Uma mulher identificada como Regina Soares da Fonseca Neta foi presa por policiais da 39ª CIPM da Boca do Rio na última quinta-feira (13) em posse de pacotes de entorpecentes que a polícia acredita ser maconha e cocaína na localidade conhecida como Alto do Beira Mar, no bairro de Pituaçu, em Salvador. 

Em setembro de 2013, Regina foi presa em uma casa na localidade do Golfo Pérsico, na Boca do Rio, onde drogas eram embaladas e a mesma foi apontada como responsável por fazer o transporte dos entorpecentes entre Lauro de Freitas e Salvador. No entanto, diante da falta de provas do envolvimento da suspeita, a Justiça, que a identificou como irmã de um traficante da região conhecido como Michel, decidiu por soltá-la em novembro do mesmo ano.

Agora, Regina foi encaminhada pelos agentes para a 9ª Delegacia de Polícia e posteriormente apresentada à Central de Flagrantes, onde a delegada Luciene Bugia lavrou o auto de prisão e a colocou novamente à disposição da Justiça. Segundo a polícia, com a jovem foram encontrados, além das trouxinhas de drogas, várias embalagens de acondicionamento de entorpecente, R$ 190 em espécie e uma moeda de origem da Guatemala. Sua detenção ocorreu quando policiais passavam pela localidade e avistaram cinco homens em atitude suspeita. Com a aproximação da guarnição, o grupo empreendeu fuga e apenas Regina Neta foi detida. 

Na decisão judicial em que a juíza de direito Rosemunda Souza Barreto Valente concedeu o habeas corpus, a acusada argumentou que realizava o serviço de faxina na residência onde foi presa em 2013, embora a polícia tenha apontado sua participação na quadrilha. Reexaminando os autos, verifico que as investigações preliminares foram inconclusivas no que concerne a elucidação do envolvimento da indiciada no delito em análise, haja vista a falta de elementos suficientes para a deflagração da ação penal contra a indiciada, uma vez que nao se demonstrou, como alegam os policiais, que a indiciada fazia o transporte de drogas para seu irmão", argumentou a magistrada em sua decisão.

Ao ser interrogada, Regina teria dito também que vive de fazer faxinas em casas de família e estava na residência, quando foi presa, por ter sido contratada pelo dono do local.

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