Balística Forense da Bahia já contabiliza mais de mil confirmações de dados

Determinar de qual arma um projétil saiu, ou correlacionar crimes cometidos por uma mesma arma são algumas das atribuições da Coordenação de Balística Forense do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que já registra mais de 1.400 correlações positivas.

Salvador tem ponto para arrecadar água e itens de limpeza para famílias do RS: veja como doar

Evitar escassez

Governo avalia importar arroz após chuvas no RS; saiba mais

“Essas confirmações são dados importantes para a investigação policial, pois apontam quais armas participaram de determinadas ações ou em quantos crimes estiveram envolvidas”, explicou a perita criminal e coordenadora de Balística, Magali Brito.

Esses números são possíveis graças ao IBIS TRAX 3D, um banco de dados com imagens de munições de armas de fogo que correlaciona automaticamente os elementos cadastrados. “A arma quando acionada deixa nos projéteis e estojos ranhuras que funcionam como impressões digitais e ligam aquelas munições a determinada arma”, finalizou Magali.

Para a estudante de Engenharia de Produção, Olga Moraes, que conheceu parte do trabalho realizado pelo DPT durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, foi muito importante saber que a perícia baiana dispõe de tantos equipamentos. “A tecnologia é o futuro. Eu achava que isso era coisa só de CSI” afirmou.

A SNCT acontece até amanhã (22), na sede do Senai Cimatec. Os visitantes poderão conferir outras áreas da perícia criminal e um local de crime simulado.