Polícia

Após polêmica do lixo em Sergipe, polícia faz buscas na empresa baiana Torre

Publicado em 21/03/2017, às 14h41   Redação Bocão News



A Polícia Civil de Sergipe cumpre 13 mandados de busca e apreensão na Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), na prestadora de serviços Torre, que é baiana e atua também em Salvador, no subúrbio ferroviário, e no Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindilimp) na manhã desta terça-feira (21).
A 'Operação Babel', do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), tem objetivo de apurar possíveis irregularidades na contratação de empresa para a coleta de lixo em Aracaju (SE) referentes ao ano de 2016. "São muitos documentos para analisar", disse o delegado-geral da Polícia Civil, Alessandro Vieira, ao G1.
Sobre a investigação da Polícia Civil o presidente da Emsurb, Mendonça Prado resumiu. “A polícia veio para requisitar documentos, administração pública empresa Cavo e empresa Torre. A Emsurb nessa gestão não cometeu nenhum erro.  Estamos à disposição da polícia e de qualquer outro órgão”, disse.
O contrato de prestação do serviço de coleta de lixo firmado entre a Cavo e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) terminou no dia 5 de março deste ano.
Dias antes do fim do contrato com a Cavo, no dia 24 de fevereiro, a Emsurb apresentou documentos no Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) para a contratação temporária e emergencial de empresa de coleta de lixo para executar serviços na capital por 180 dias.
A Cavo, empresa do grupo Estre Ambiental, divulgou que não participaria da concorrência para esse contrato porque encontrou irregularidades no edital, como ausência de informações e prazos suficientes para a apresentação de uma proposta. A licitação foi suspensa em 2 de março após uma decisão da Justiça, que acatou os argumentos apresentado pela Estre.
Já no dia 6 de março, a Torre assumiu a coleta domiciliar de lixo e a varrição das ruas da capital. A Emsurb informou que um contrato emergencial foi feito com a Torre por um prazo de 180 dias, devendo ocorrer uma licitação pública em um prazo de 90 dias.

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