Polícia

Envolvido em morte de engenheiro alegou que era amigo da vítima

Publicado em 03/06/2017, às 15h10   Redação BNews


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Dejailton Soares dos Santos, 27 anos, um dos responsáveis pela morte do engenheiro elétrico Nivaldo Castor de Cerqueira foi preso e apresentado à imprensa, na tarde desta sexta-feira (2), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba, em Salvador. De acordo com a polícia, a vítima sofreu uma emboscada depois que Dejailton se aproveitou da amizade dele para organizar um assalto.
Bruno Ilha, como é conhecido, alegou que precisava de R$ 1,5 mil para ajudar o irmão, Anderson, que está preso em Lauro de Freitas, e, por isso, combinou com dois comparsas para roubar os cartões de Nivaldo, depois que os dois chegassem no carro da vítima, em Ipitanga. Bruno esperava que o engenheiro não desconfiasse da sua participação no assalto.
De acordo com a delegada Celba Teles, Nivaldo foi colocado no porta-malas de seu próprio veículo e Bruno, que havia simulado sua saída, voltou para o carro. O trio então passou a fazer diversos saques em caixas eletrônicos na região de Lauro de Freitas, que somou R$ 990. Ao perceber que a vítima não tinha muito dinheiro, os criminosos resolveram tirá-lo do porta-malas do veículo e o encontraram morto.
A delegada ainda disse que esta versão ainda será investigada,já que a perícia encontrou uma marca no pescoço da vítima, que pode indicar asfixia mecânica. A diretora-adjunta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ainda disse que somente os exames periciais poderão afirmar a causa da morte.
INVESTIGAÇÃO
No dia 24 de maio, a família do engenheiro registrou o desaparecimento dele na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), do DHPP. Nivaldo tinha sido visto pela última vez no estacionamento de um hipermercado, localizado na Avenida ACM, quando deixou um funcionário, por volta das 20h, do dia 23.
Novos interrogatórios foram realizados e amigos da vítima que não conheciam a família foram identificados. No dia 29 de maio, seis dias depois do desaparecimento, o veículo de Nivaldo foi encontrado em Simões Filho, mesmo município onde o corpo dele foi achado, enterrado em uma cova rasa, na quinta-feira (1º).
O aparelho celular do engenheiro foi vendido em um site de comércio eletrônico e o comprador foi conduzido ao DHPP, ouvido e liberado em seguida. O mesmo aconteceu com a companheira de Bruno Ilha. Ele já está à disposição da Justiça.
Matéria originalmente publicada às 19h da última sexta-feira (2)

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