Polícia

Denunciada quadrilha de clonagem de cartões

Publicado em 22/09/2011, às 21h32   Redação Bocão News


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Furto através de fraude e quebra de sigilo bancário de correntistas da Caixa Econômica Federal (CEF). Essa é a especialidade de uma quadrilha que atuava em Salvador e diversas outras cidades do país.

Nesta terça feira (20), o Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ajuizou ação penal pública contra sete pessoas, residentes em São Paulo, que integram o bando investigado durante a Operação Mercado Central.

De acordo com o MPF, os criminosos instalavam artefatos em máquinas de auto-atendimento para subtrair dados pessoais, inclusive senhas, clonar cartões e então realizar pagamentos e saques com o dinheiro alheio.

Escutas telefônicas revelaram a divisão de tarefas da quadrilha, que atuava pelo menos desde junho de 2009 até este mês, setembro de 2011, e confirmaram a prática do crime em diversas cidades nos estados do país.

Dados levantados na investigação revelam uma fraude estimada em mais de meio milhão de reais, a partir de 254 contas-vítimas, espalhadas por mais de cinco estados brasileiros.

Fraude - Em 2010, dois acusados foram identificados ao tentar instalar dispositivos eletrônicos de cópia em máquinas de auto-atendimento em supermercados localizados nos bairros de Brotas e Cabula, na capital baiana, e os outros cinco foram identificados a partir de escutas telefônicas.

Em março de 2010, dois integrantes da quadrilha instalaram os artefatos chamados de chupa-cabra em duas lojas de grandes redes de supermercado em Salvador, mas antes que pudessem capturar dados, o esquema foi flagrado por uma empresa que presta serviços ao banco.

Os equipamentos foram apreendidos e os acusados identificados através das impressões digitais deixadas no artefato. Em 2009, os mesmos criminosos já haviam sido fichados, em Natal (Rio Grande do Norte), portando chupa-cabras nas proximidades de máquinas de auto-atendimento da CEF. A partir da identificação dos criminosos, o restante da quadrilha foi desmascarado por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.

Segundo ainda o MPF, os denunciados contavam, por vezes, com a ajuda de funcionários terceirizados que trabalhavam na manutenção dos terminais de auto-atendimento e ajudavam a instalação dos chupa-cabras.

Até que uma nova equipe de manutenção descobrisse a fraude, os dados eram capturados, os correntistas do banco eram furtados e tinham seus sigilos bancários quebrados pela quadrilha.

Informações MPF/BA

Classificação Indicativa: Livre

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