O Secretário de Segurança Pública, Mauricio Teles Barbosa, afirmou em entrevista à Rádio Metrópole, sobo o comando do apresentador Mário Kertész, que “é um grande desafio fazer segurança pública, na Bahia”.De acordo com o secretário da SSP, amanhã serão inauguradas no bairro do Nordeste de Amaralina três Bases de Segurança Comunitárias. A solenidade está marcada para as 8h30, no Centro Social Urbano (CSU), o Beco da Cultura do bairro, onde está localizada a Base central. Além do secretário Maurício Barbosa, o governador Jaques Wagner e o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Alfredo Braga de Castro estarão presentes.
“Foi muito difícil conseguir instalar as bases na comunidade. Lá o povo é muito carente de serviços básicos, como por exemplo, a coleta de lixo e asfalto”. Relatando a dificuldade na inauguração das Bases Comunitárias, o secretário aproveitou para pedir a colaboração do prefeito João Henrique. “Seria bom se a prefeitura agisse em localidades como esta, não dá para fazermos segurança apenas em bairros nobres”, declarou.
Três prédios foram construídos para abrigar as Bases - um no próprio Nordeste e dois destinados a cobrir locais circunvizinhos: um em Santa Cruz e outro na Chapada do Rio Vermelho. O Nordeste de Amaralina é composto por 43 bairros, entre favelas e invasões, onde a criminalidade local pode atuar.
Aproveitando o ensejo, Kertész aproveitou para tentar entender o crescimento da violência na capital baiana. Para este critério o secretário explicou que as mudanças serão percebidas apenas no próximo ano. “Este é um ano de pavimentação, de prática de trabalho, em 2012 o caminho será mais forte. O tráfico está longe de terminar, mas estamos trabalhando”.
Saidinha bancária –“Nós iniciamos do zero. Já modificamos a certidão de ocorrências e fazemos o estudo das áreas e horários de atuação dos criminosos que atuam nesta nova especialidade de crime. E o grupo Águia, com motos, atua com nosso objetivo de intensificar e avançar neste trabalho”.
A lei - seria o caso de uma mudança na legislação, para evitar casos recorrentes? Perguntou Mario Kertész. “Dependemos muito da justiça, da defesa de ações sociais. Em muitos casos, os criminosos são crianças. Dependemos das bases familiares e religiosas. Mas, na justiça há uma dificuldade de leis lenientes, que favorecem a impunidade. No centro histórico, traficantes são detidos quase todos os dias e são soltos.
