Polícia

Coordenadora de Narcóticos explica como aconteceu operação que desarticulou quadrilha ligada ao tráfico

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A operação conjunta foi deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (9), na Bahia e no Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 09/08/2018, às 13h12   Chayenne Guerreiro


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Após um ano e meio de investigação, a polícia baiana desarticulou uma quadrilha liderada por Alex de Jesus da Hora, conhecido como "Argentino", morto em julho desse ano em confronto após explodir duas agencias bancarias no município de Serra Dourada, no Oeste da Bahia. A operação conjunta foi deflagrada no início da manhã desta quinta-feira (9), na Bahia e no Rio de Janeiro. 

Em coletiva de imprensa realizada no início desta tarde, a delegada Andréa Ribeiro, coordenadora de Narcóticos, explicou de que forma se deu todo o processo: "inicialmente a gente investigava um grupo local com atuação na localidade da Polêmica, por conta dos altos índices de homicídios ali naquela área, diante da disputa entre grupos rivais. A gente começou a fazer uma atuação buscando identificar e neutralizar a ação de indivíduos que estavam atuando de forma criminosa naquela área".

Segundo Andréa, "no decorrer da investigação a gente consegue perceber que o grupo não era apenas local, a gente percebe uma capilaridade maior que nos permitiu concluir que não era só um grupo, mas uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas com divisão de tarefas, escalonamento". 

A delegada afirmou que as equipes alcançaram a grande liderança. Trata-se de um indivíduo conhecido como "Argentino", recentemente morto em confronto com policiais militares depois de participar de assaltos a agências bancárias em Serra Dourada, no interior do estado. "Esse grupo não tinha uma atuação só ali na Polêmica, eles acabavam alcançando outros bairros como Mata Escura, Região Metropolitana de Salvador, São Sebastião do Passé, Valença. Alcançamops lugar de armazenamento de drogas em Itinga", finalizou Andréa Ribeiro. 

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