Polícia

Após morte de motociclista, polícia diz que vai intensificar abordagens para evitar uso de linha com cerol na Boca do Rio

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No último domingo (26), o motociclista João Arcângelo Rend morreu após ter o pescoço cortado por uma linha com cerol   |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 28/08/2018, às 09h32   Redação BNews


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O delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, titular da 9ª Delegacia da Boca do Rio, disse, em entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole, que policiais militares vão fazer um trabalho de conscientização para evitar que pipas com cerol sejam lançadas na região do antigo Aeroclube, na Avenida Octávio Mangabeira, em Salvador. 

"Nós vamos adotar algumas atitudes naquele local para pelo menos a gente fazer com que as pessoas que praticam esse lazer tenham consciência do perigo que eles expõem as pessoas que passam na localidade", explicou.

No último domingo (26), o motociclista João Arcângelo Rend passava pelo local quando foi atingido por uma linha com cerol. Ele teve o pescoço cortado e morreu no Hospital da Bahia.

Questionado sobre as investigações do caso, o delegado afirmou que é “praticamente impossível” descobrir quem soltou a pipa, que tinha linha com cerol e matou o motociclista.

"Já começamos a fazer um trabalho de investigação para saber como realmente aconteceu os fatos, mas para ser bem sincero, para a gente descobrir de quem seria essa linha é praticamente impossível", disse.

Ele ainda lembrou que há uma legislação municipal que proíbe a prática com o uso do cerol. “A lei já deixa claro que se tiver lesão, a pessoa vai responder civilmente ou criminalmente. Essas linhas causam normalmente lesão de natureza leve. [O caso] me deixou consternado. Estou acostumado com os absurdos, mas isso estragou o meu dia”, ressaltou.

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