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DJ acusado de agredir ex-mulher tem diversas passagens pela polícia e 4 processos na Justiça

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Maioria das acusações contra o DJ é de agressão contra mulheres  |   Bnews - Divulgação Divulgação\Redes Sociais

Publicado em 07/01/2019, às 15h56   Shizue Miyazono



João René Espinheira Moreira, 33 anos, conhecido como DJ John Oliver, suspeito de agredir a ex-namorada Juliana Galdino, 26 anos, coleciona diversas passagens pela polícia e já responde por quatro processos na Justiça.

Segundo documentos obtidos pelo BNews, em 2012, o DJ foi apresentado na Central de Flagrantes, nos Barris, por uma guarnição da Polícia Militar acusado de espancar a namorada. Na ocorrência consta que o homem desferiu diversas palavras de baixo calão e que em outra oportunidade o DJ fugiu da mesma delegacia, antes de ser ouvido, em uma ocorrência em que teria agredido outra mulher durante uma confusão generalizada provocada por ele em uma casa de show.

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Em outra ocorrência, o DJ e o dono de um bar foram apresentados na 28ª Delegacia territorial (DT), do Nordeste de Amaralina, após uma briga em um estabelecimento próximo ao Largo de Amaralina. De acordo com a ocorrência, João René estaria agredindo uma mulher e que o dono do bar interferiu para defender a vítima, o que acabou gerando a confusão entre os dois homens.

Na terceira ocorrência, feita da Deam de Brotas, consta que uma mulher procurou a delegacia para denunciar o DJ, com quem teve um breve relacionamento anteriormente. Ela contou que em um "momento de descontração" estava consumindo bebida alcóolica e ele tirou algumas fotos íntimas sua. Quatro meses depois, o DJ John Oliver teria enviado as fotos para o namorado da vítima.

Já no dia 1º de Janeiro, uma mulher teria procurado a 28ª DT afirmando que o DJ estava brigando com o policial em frente à delegacia. Ao ser contido, o músico teria proferido vários palavrões. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Ainda no dia 1ª, o DJ teria procurado a Central de Flagrantes, dessa vez como vítima, e afirmou que foi agredido por um homem. Segundo o DJ, o motivo da agressão era desconhecido. Posteriormente, o acusado compareceu à delegacia e afirmou que o músico teria o agarrado pelo pescoço, quando começaram as agressões. O homem disse, ainda, que o DJ teria danificado seu veículo.

Processos na Justiça

Além das ocorrências policiais, de acordo com o jornal Correio, o suspeito responde a quatro processos no Tribunal de Justiça da Bahia, todos por agressão a mulheres. De acordo com a publicação, em 2008, ele foi preso em flagrante após jogar da escada a sogra e uma ex-companheira.

O processo foi aberto 2010, e consta que a agressão ocorreu após a vítima, com quem John Oliver tinha um relacionamento e dividia a casa, estava arrumando as malas para se separar do acusado. Inconformado, ele agrediu a jovem com murros, empurrões, além de xingamentos. A mãe da jovem, no intuito de defendê-la, acabou sendo agredida pelo acusado e jogada pela escada. Em outubro de 2016, o processo foi extinto por “prescrição retroativa”.

O segundo processo é de uma agressão que aconteceu em 10 de maio de 2014. A ocorrência foi registrada da Delegacia Especial de Proteção à Mulher em julho do mesmo ano. A mulher, ex-namorada de João Espinheira, o acusa de tê-la agredido com “chutes, murros e pontapés”. Além disso, a vítima afirma que foi atingida com golpes de cassetetes nos braços e pernas.

O terceiro caso envolve a irmã do DJ John Oliver. Em 13 de dezembro de 2016, ele teria agredido a irmã, dentro de casa, com socos na cabeça e nos braços. Na petição inicial do processo, o acusado afirma que se defendeu e disse que deu um tapa na vítima. Já a mulher afirmou que ele destruiu um notebook e um celular no momento da briga, que começou após o DJ ter agredido o animal de estimação da família.

O último processo que corre na Justiça ocorreu em setembro de 2018, quando o acusado estava em uma casa de show no Rio Vermelho, acompanhado de uma mulher. A vítima teria tido um desentendimento com a acompanhante do acusado dentro da boate. Horas depois, quando aguardava um Uber, do lado de fora da boate, foi agredida pelo DJ, que quis se vingar da mulher por causa da confusão com a sua acompanhante.

Classificação Indicativa: Livre

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