Polícia

Advogado de policiais envolvidos em confusão na Derca acusa escrivã de racismo

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Caso aconteceu na noite do último domingo (5)  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/05/2019, às 16h13   Redação Bnews


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Após uma escrivã da Delegacia Especializada de Repressão a Crime Contra Criança e Adolescente (Derca) bater boca com policiais militares no domingo (5), o advogado dos soldados envolvidos na confusão procurou o BNews, nesta terça-feira (7), para esclarecer o ocorrido. 

A servidora teria acusado os policiais de jogar spray de pimenta nas pessoas. Além disso, o advogado Bruno Alexandro Oliveira declarou que "foram proferidos pela citada escrivã outras ofensas, e que diga-se de passagem, injúria racial e ou racistas, já que a ofensa foi proferida para mais de uma pessoa". 

O motivo pelo qual começou a discussão é desconhecido. Procurada, a assessoria da Polícia Civil afirmou que a Secretaria de Segurança Pública responderia pelo caso. A SSP disse apenas que "a situação foi resolvida entre as partes envolvidas".

Confira o restante da nota do advogado dos policiais, na íntegra:

A escrivã da delegacia especializada no vídeo publicado proferiu os termos: “preto que prende preto” repetiu “preto que prende preto, otário e fascista”.

As injúrias acima foram entendidas pelas vítimas (policiais militares) como uma ofensa a sua dignidade humana.

Cabe esclarecer e afirmar que o motivo pela discussão em que ocorreu no vídeo, surgiu pelo fato que a escrivã acusou os policiais de terem utilizado (spray de pimenta) em uma pessoa que fora conduzida para a unidade policial, o que se quer existiu o uso do instrumento de trabalho dos policiais militares, fato este que ainda não teria razão para ofensas e termos racistas.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais e mídias, causando enorme situação vexatória para as vítimas. 

Os policiais militares vítima do fato, tiveram discernimento em não replicar as ofensas dirigidas a ambos, demonstrando a sua habilidade em situações de conflitos.

Por fim, os policiais militares do fato prestaram queixa na corregedoria da policia civil no dia 06 de Maio, para que a unidade Correcional tomasse as medidas cabíveis e previstas em lei na esfera administrativa, diante do ato exercido pela suposta escrivã no vídeo publicado.

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