Grupo apresentado como autores do sequestro na Santa Cruz já tinha passagens por roubo, homicídio e tráfico de drogas

Os cinco acusados de fazerem três pessoas de reféns e ferirem um policial na perna, na Rua Sete de Abril, no bairro Santa Cruz, na quinta-feira (15), Cristiano Sodré Feliciano, 24 anos, conhecido como " Zoi"; Franklin Moraes Costa Neres dos Santos, 20; Mateus Oliveira da Silva, 18; Everton Conceição Neves Rosas, 18; Lucas de Jesus Nascimento, 18, foram apresentados na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta sexta-feira (16), na Pituba.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), todos os homens têm passagens pela polícia por roubo e tráfico de drogas.  Cristiano Sodré, o Zoi, por exemplo, é apontado pela SSP, como um dos líderes do tráfico e de alta periculosidade. Cristiano tem mandado de prisão em aberto por homicídio do policial Márcio Tavares, pelo homicídio do segurança Luiz Carlos Nascimento, do posto Shell, em julho deste ano, além de ferir o cabo Portela. Ele também tem passagem por roubo, porte ilegal de arma, sequestro e tráfico de drogas.

SBT

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Durante a apresentação dos acusados também foi exposto o armamento no sequestro: três pistolas e um revólver. O grupo será indiciado por porte ilegal de arma de fogo, homicídio, resistência à prisão, cárcere privado e associação criminosa. 

Sequestros na Santa Cruz

O coronel Manoel Xavier, comandante da Risp Atlântico, informou como aconteceu o sequestro na Santa Cruz, na quinta-feira(15). “Nos deparamos com indivíduos armados, eles fugiram e, durante a perseguição, entraram em uma residência. Ao chegarmos perto, os criminosos realizaram disparos e nós percebemos que havia uma família na parte interna do imóvel. Dessa forma, nos abrigamos e acionamos o comado de gerenciamento de crise para a rendição do grupo”, destaca.

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), Odair Carneiro, os acusados serão conduzidos para audiência de custódia mas a polícia continua atuando no Complexo do Nordeste de Amaralina. "Se fizeram reféns é porque a polícia estava na área atuando. Ações estão sendo tomadas na região", destaca. 

Esse é o quarto caso, em oito meses, de sequestro no bairro da Santa Cruz.