Polícia

Morte de ativista no combate a homofobia está sem solução seis meses após o crime

Arquivo pessoal
Presidente do GGB vê necessidade da designação de delegado especial para acompanhamento crimes homofóbicos  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 10/10/2019, às 19h49   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Seis meses após a morte do funcionário público, Alex Fraga, 35 anos, o crime ainda não foi solucionado. Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), as investigações encontram-se paradas.

Alex, que era ativista de combate a homofobia em Lauro de Freitas, foi morto no dia 13 de abril, na Região metropolitana de Salvador. Ele era coordenador do Centro de Teste e Aconselhamento (CTA) – serviços de saúde na promoção da equidade de acesso ao aconselhamento e ao diagnóstico do HIV, das hepatites B e C e da sífilis.

O corpo foi encontrado na comunidade Pedreira entre Simões Filho e Areia Branca. Ainda de acordo com o GGB, ele foi morto com requintes de crueldades. "Ele sofreu com pauladas e estrangulamentos, era uma pessoa de estrutura corporal franzina, dilaceraram sua face certamente foram mais de duas pessoas, covardia”, disse Marcelo Cerqueira, presidente do GGB.

De acordo do Cerqueira, o descaso e a omissão com esses crimes são tratados em sua maioria acaba por estimular para novos homicídios aconteceram.

De acordo com o Grupo Gay da Bahia, em 2018, no Brasil, foram assassinados 420 LGBT. Já em 2019, até setembro, já são 280 na Bahia. O caso é investigado pela 22ª Delegacia, em Simões Filho, a época e atualmente Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

"Foi um crime estupido e bárbaro e por isso não se deve descartar a motivação homofóbica", afirmou Cerqueira. Para ele, a Secretaria de Segurança Pública 'não botou gás suficiente para responder a sociedade a época do crime agora e mais difícil, é um gay!'.

O presidente da GGB reforça a necessidade da designação de um delegado especial para acompanhamento de crimes homofóbicos.

Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou.


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp