Polícia

"Estamos tentando ser fortes", diz tia de soldado supostamente morto por traficantes no Cabula

Reprodução
Jovem teria sido torturado  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 09/03/2020, às 12h17   Nilson Marinho


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Mesmo sem ter a confirmação da indentidade do corpo encontrado por um grupo de bombeiros no final da manhã desta segunda-feira (9) em uma lagoa no bairro do Cabula, uma tia do soldado Fernando Guardiano, 20 anos, que ainda é considerado desaparecido, afirmou durante entrevista ao programa Balanço Geral, da TV RECORD, que o jovem era considerado pela família com um rapaz alegre e tranquilo.

“Ele era uma pessoa de boa convivência, graças a Deus nossa família é bem unida. Quando fazíamos festas era a maior resenha, aquela coisa toda. Era um menino muito bom, ninguém tinha o que reclamar, nem aqui onde moro, na Tancredo Neves, nem na Fazenda Grande, onde moram os pais dele. Então, a nossa ficha ainda não caiu e estamos tentando nos manter, a todo custo, fortes", disse a familiar sem se identificar. 

A informação da localização do corpo na lagoa foi confirmada pelos Bombeiros ao Bnews às 11h30. A equipe agora aguarda a remoção do corpo para ser periciado pelo Departamento de Polícia Técnica. "Nossa equipe acaba de localizar um corpo na Lagoa da Pedreira no Cabula. O Departamento de Polícia Técnica será acionado para fazer a confirmação da identificação", informou os Bombeiros pelo Twitter.

Crime

De acordo com fontes do BNews, o militar estava em uma festa, conhecida como paredão, na Estrada das Barreiras, por volta das 2h, quando resolveu dar uma carona para um amigo que morava na localidade. O soldado não imaginava, no entanto, que seria abordado por três homens armados.

Um conhecido do soldado, que preferiu não se identificar, afirmou à equipe de reportagem que durante a abordagem os criminosos encontraram a carteira de identificação do Exército Brasileiro, fato que levou os traficantes a iniciarem a sessão de tortura. O BNews apurou que a vítima recebeu diversas coronhadas na cabeça, antes de ser obrigado a entrar na água, na companhia do colega, que conseguiu fugir. 

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