Publicado em 07/11/2010, às 21h00 Ivana Braga
Um princípio de rebelião no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, localizado na Baixa do Fiscal, com início de incêndio, foi contido na noite deste domingo (7) sem que fosse registrados feridos. Hospital de Custódia possui 167 internos, mas a capacidade é para 150 pessoas.
O fogo teria começado quando dois detentos incendiaram um colchão da Ala C do hospital que trata de presos com problemas mentais. A ala onde foi iniciado o incêndio abriga 37 presos internos.
A rebelião teria começado por iniciativa dos internos que, inconformados com a transferência de uma ala para outra ala do hospital, colocaram fogo nos colchões na Ala C do hospital tesponsável pela guarda de presos com problemas mentais, e incitaram os demais internos a agirem da mesma forma.
Jordiano Ferreira Matias, de 26, condenado por estupro, foi transferido de Serrinha para o Hospital de Custódia há duas semanas. Ele contou com a ajuda de Ronaldo da Silva Donato, preso por homicídio e transferido da Penitenciária Lemos Brito há um ano.
Jordiano ateou fogo nos colchões contando com a colaboração de Ronaldo. As chamas se espalharam e atingiram outros seis colchões que estavam na mesma ala. O Corpo de Bombeiros foi chamado para conter o incêndio. Por volta das 20h, as chamas foram debeladas.
Por questão de segurança, segundo o capitão Sérgio Matos, comandante da 3ª Companhia do Batalhão de Guarda, todos os internos foram retirados de suas celas e revistados num procedimento, ainda de acordo com o capitão, rotineiro neste tipo de situação.
Durante a tentativa de rebelião foram acionados o Batalhão de Guarda, a Rondesp BTS, a Polícia de Choque, a 14ª Companhia da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Samu, que estava no local com três ambulâncias, além de uma viatura de resgate do Salvar.
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