Polícia

Mulher de Queiroz continua foragida; MP e polícia de MG encerram buscas

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A ação foi feita em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 23/06/2020, às 13h12   Redação BNews


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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) encerraram por volta das 10h30 desta terça-feira (23), as buscas por Márcia Oliveira Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz. A ação foi feita em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro. 

A operação começou no início da manhã em casa de propriedade da madrinha de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. O imóvel está localizado no bairro São Bernardo, na Região Norte de Belo Horizonte. 

A prisão de Márcia foi decretada no mesmo que Queiroz foi preso, na manhã da última quinta-feira (18), em Atibaia, interior de São Paulo. Márcia é cabeleireira e também foi assessora do então deputado Flávio Bolsonaro. 

Segundo informações do G1, Márcia passou a cumprir papel importante no esquema após o sumiço de Queiroz em meio às investigações do caso. Num caderno, foi identificado que ela chegou a receber R$ 174 mil em dinheiro. O recurso não tinha origem conhecida e foi usado para pagar despesas médicas de Queiroz no Hospital Israelita Albert Einstein.

Ainda de acordo com as informações, no caderno foram achadas informações sobre uma rede de proteção formada por agentes policiais que, segundo o Ministério Público, poderiam ajudar Queiroz caso ele fosse preso no Batalhão Especial Prisional, cadeia para PMs no Rio. Ele acabou sendo levado para o Presídio de Bangu.

Segundo a polícia, uma das casas alvo da operação em Belo Horizonte pertence à madrinha de Queiroz, dona Penha, que morreu neste mês. Agora, vivem no local primas e sobrinha do ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Ainda de acordo com as investigações, uma das primas de Queiroz é bem próxima a Márcia.

O MP já havia identificado a vontade que Márcia tinha de se esconder caso tivesse prisão decretada. As mensagens trocadas entre Márcia Oliveira e Queiroz que a Promotoria identificou em novembro do ano passado apontavam, no entanto, que a mulher gostaria de ir para São Paulo caso tivesse a prisão decretada.

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