Polícia

Ostentador e impiedoso, Robson Luxúria era considerado o maior traficante do Oeste da Bahia

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Chefão foi preso nesta terça-feira, no Ceará  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SSP-BA

Publicado em 13/01/2021, às 20h02   Gabriel Moura


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Dezenas de joias, 47 relógios de luxo e um punhal cravejado com pedras preciosas. Os objetos encontrados na casa onde Robson de Jesus, conhecido como Robson Luxúria, se escondia no Ceará ilustram bem como o elo entre ostentação e violência marcavam aquele que era conhecido como maior traficante do Oeste da Bahia.

Robson foi preso em operação realizada nesta terça-feira (12) na cidade de Igatu, interior do Ceará. Apesar da localização de seu esconderijo, suas operações eram sediadas entre as cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, onde comandava com pulso firme uma facção na região.

Temido, Robson era conhecido por não ter piedade dos inimigos. "Ele sempre os executava à sangue frio e com muitas balas para deformar o corpo dos rivais", diz o delegado de Barreiras Rivaldo Luz.

Ele e sua facção estariam envolvidos em cerca de 200 homicídios na região.

Nascido em Irecê, ele chegou até a região Oeste da Bahia na década passada e, desde então, a controla. Luxúria também detém o comando total do Presídio de Barreiras.

Robson foi preso numa operação que uniu forças policiais do Ceará e da Bahia, onde ele era um dos bandidos mais procurados. Ele foi localizado após sua mulher transitar pelas ruas de Igatu numa caminhonete.

Ela foi interceptada e entregou a localização do marido. Além de Robson, outros dois homens estavam no esconderijo. Esses conseguiram fugir, diferentemente do chefe.

Todos estavam em posse de documentos falsos. As investigações que resultaram na prisão do chefão do tráfico duraram seis meses.

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