Polícia

'Fazer exploração política com uma tragédia é perversidade', diz titular da SSP

Elói Corrêa/GOVBA
Ricardo Mandarino criticou a invenção de "versões mentirosas" sobre a ação que alvejou policial em possível surto na Barra  |   Bnews - Divulgação Elói Corrêa/GOVBA

Publicado em 29/03/2021, às 13h16   Léo Sousa


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O secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Ricardo Mandarino, falou em "politização" do caso do policial militar Wesley Soares Góes, alvejado pela polícia após um possível surto, na noite deste domingo (28), na Barra, em Salvador.

Em entrevista à Record TV Itapoan, o titular da SSP criticou a invenção de "versões mentirosas" sobre o fato. Após o episódio, uma enxurrada de postagens atribuindo a possível crise psicótica do PM ao desgaste de "prender trabalhadores" durante a pandemia no estado tomou conta de parte das redes sociais.

"Isso tudo que estão falando, todas essas versões, são fake news. São versões mal intencionadas [...] Estão inventando um outro lado, uma história falsa, mentirosa, sem vergonha, que só pode sair da cabeça de gente mau-caráter. É tudo mau-caratismo, é tudo invenção. É muito fácil fazer fake. Você distorce o fato todinho, aí você cria uma narrativa", disse Mandarino.

"É uma perversidade, com a família e com os próprios colegas policiais, alguém ficar levando isso para o lado político. Fazer exploração política com uma tragédia dessa, quando devia está todo mundo unido para dar apoio emocional aos policiais que participaram da operação, para dar apoio emocional à família do policial que foi vítima dessa tragédia. É isso que devia estar acontecendo agora", acrescentou.

Wesley Soares foi alvejado, por volta das 18h30, após efetuar disparos na direção dos policiais que faziam o cerco ao local. Ele foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

Na porta da unidade de saúde, pelo menos dezenas de PMs se reuniram em um protesto. Na tarde desta segunda-feira (29), policiais realizam uma carreata em direação à sede da Governadoria, no CAB.

"Eu vejo pessoas aí dirigindo protestos, elas não sabem nem o que é que estão reivindicando. Tem um cidadão, que tem aí, que fica todo dia na televisão falando, chamando os policiais pra fazer uma parada, pra protestar contra o governador, chamando o governador de genocida. Tudo isso é mentira. Ele não sabe o quê que ele quer, ele não sabe nem o quê que ele está pedindo, ele não pede absolutamente nada, ele só faz tumulto. É isso que ele está fazendo. É nesse ambiente que o país está vivendo hoje, infelizmente", criticou o secretário.

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