Caso Henry: babá da criança tenta se afastar do caso e se isola fora do Rio de Janeiro

Babá do menino Henry, morto na madrugada de 8 de março, Thayná de Oliveira Ferreira, testemunha na investigação do assassinato da criança, saiu do Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira (20) para se isolar um pouco do caso.

A advogada Priscila Guilherme Sena informou ao UOL que a babá ficará afastada até domingo (25). Thayná afirmou que estava triste e que queria cuidar mais da sua saúde mental. Ela disse ainda que tem somente o desejo de ser  afastada e esquecida do caso. 

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"Ela foi viajar com os pais para sair um pouco do foco. Foi pro interior, ficar quietinha", disse a advogada Priscila Sena. A cidade de destino da babá não foi informada. 

Thayná também já havia enviado mensagens para Priscila Sena alegando que pretendia se isolar por causa da exposição.

"Eu só quero estar reclusa cada vez mais e ser esquecida. Estou priorizando a minha saúde mental e minha paz interior. Estou muito triste com tudo isso. Eu só rezo todos os dias para que tudo seja resolvido o mais rápido possível", disse.

A advogada informou ainda que sempre manteve contado com Thayná desde o primeiro depoimento. "Ela relata que está sofrendo ameaças nas redes sociais", explica. "A Thayná se emocionou bastante nos momentos em que lembrava do menino. Ficava dizendo que ele era muito carinhoso. Durante o depoimento, ela chorava muito e ficava pedindo desculpas ao delegado".

A defensora disse que Thayná se sentiu pressionada por Monique quando prestou o primeiro depoimento sobre o caso, quando informou à polícia que a família de Henry tinha uma relação harmônica, sem relatos de violência. "Ela também ficou desconfortável com a abordagem do advogado [André França Barreto, que deixou o caso na semana passada]", declarou.