Polícia

Explosivista morto em operação estava envolvido na maioria dos ataques a bancos, diz polícia

Haeckel Dias / Polícia Civil
Marcos André Morais Silva foi morto na Operação Aerarium, da Polícia Civil, no início da manhã desta terça-feira (15)  |   Bnews - Divulgação Haeckel Dias / Polícia Civil

Publicado em 15/06/2021, às 14h11   Léo Sousa


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O explosivista Marcos André Morais Silva, de 25 anos, morto em operação policial na manhã desta terça-feira (15), esteve envolvido na maioria dos recentes ataques a bancos na cidade de Salvador e Região Metropolitana, de acordo com a Polícia Civil.

Em coletiva de imprensa, no início da tarde, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) deu mais informações sobre a Operação Aerarium, que tem como alvo grupos armados responsáveis por ações contra agências bancárias.

Morais Silva, apontado como responsável pelo manuseio e preparo de artefatos explosivos, foi localizado no bairro de Campinas de Pirajá, na capital baiana. De acordo com a Polícia Civil, ele reagiu à prisão e, no confronto com os policiais, foi baleado.

Também segundo a polícia, ele chegou a ser socorrido para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu aos ferimentos. Na casa, foram encontradas armas, drogas, lucas e roupas camufladas.

"Ele tinha um vínculo importante [com o grupo criminoso]. Era explosivista, envolvido na maioria dessas ocorrências, tanto na capital quanto na Região Metropolitana, sem afastar ocorrências no interior", descreveu o delegado José Bezerra, diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).

"A função dele era preparar o artefato. Ele quem acendia, acionava o explosivo para destruir a agência [...] Um papel de suma importância, sem o qual eles não conseguem consumar a ação. Requer um profissional que detenha grau de conhecimento, expertise no manuseio, preparo...", detalhou.

Natural do Maranhão, o suspeito tinha passagem e estava foragido do estado, segundo a polícia. "Ele tinha vinculação com um grupo criminoso que atuava na Bahia e em algumas ações no Nordeste [...] Nessa investigação, conseguimos justamente neutralizar o braço direito, o elemento mais nocivo que tínhamos no grupo", afirmou o delegado Odair Carneiro, coordenador da Coordenação de Combate a Roubos a Instituições Financeiras.

Ainda em curso, a Operação Aerarium tem a expectativa de cumprir outros mandados de prisão nesta terça-feira.

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