Quadrilha presa por assaltar condomínio de luxo tem prisão convertida em preventiva

A quadrilha que foi presa no último sábado (24) após assaltar um apartamento em um condomínio de luxo na região do Jardim Apipema, Ondina, em Salvador, teve a prisão convertida em preventiva nesta segunda (26). O crime de furto, por ser de menor potencial ofensivo, foi convertida para os suspeitos que são maiores de idade, já os menores, foi decretado o internamento compulsório e aguardam o julgamento sob Custódia. 

O delegado do caso, Nilton Borba, informou que a gangue tem um núcleo Central em São Paulo e várias células em outros estados do país cometendo os mesmos crimes. "Várias células de pessoas que vêm dos estados do Nordeste notadamente na Bahia, Recife, Ceará, Fortaleza. Eles são da grande São Paulo, inclusive, um fugiu e já botamos para São Paulo", comentou o titular ao vivo durante entrevista ao Balanço Geral da Record TV Itapoan. Um dos participantes realiza esse tipo de crime nas mansões do Corredor da Vitória desde os 15 anos.

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Borba afirma que o grupo é o mesmo que praticou o roubo no condomínio Bernardo Bertolucci, porém, as pessoas não são as mesmas pessoas, pois a quadrilha é grande e se separam para cometer os assaltos. "Na verdade é o seguinte, tudo leva a crer até esse momento, as investigações estão concluindo que essa célula que foi presa e desarticulada não é a mesma que que praticou o furto no Bertolucci, apesar de ser o mesmo grupo de forma Central, não são as mesmas pessoas que cometeram o mesmo furto”, explicou. Ele ainda reiterou que já identificou cerca de 85% das pessoas que fazem parte da quadrilha.

Apesar dos menores terem furtado materiais de luxo, o delegado não consegue  notificar especificamente o total da quantia. “Podemos afirmar que foi uma quantia muito alta, principalmente em jóias, em real, em euro e dólar, diamante. Inclusive, no mesmo dia, recuperamos tudo que foi encontrado com eles, foi restituído ao proprietário, inclusive, o cofre era fechado e eles não conseguiram abrir na hora, colocaram dentro da mala e estavam transportando para abrir dentro da pousada que estavam hospedados”, disse. 

Questionado pelo apresentador José Eduardo sobre como os menores conseguiram entrar no condomínio, Borba comenta que ainda é uma incógnita a situação, mas que já tem uma ideia. Segundo o delegado, um dos jovens ligava para o condomínio após achar o telefone nas redes sociais, contatava o porteiro e fingia que tinha alguma entrega para algum morador aleatório. Quando o porteiro falava que aquela pessoa estava em casa, a quadrilha tentava com outro prédio até achar um apartamento fechado e realizar o roubo tranquilamente. 

“Ninguém suspeita de uma menina de 15 anos. Existe a falha do porteiro, não tem nada que diga que seja conivência com porteiro, mas ele confiava na aparência de classe média alta e ajudava na facilidade para entrar no prédio”, informou.

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