O policial militar Josafá Ramos dos Santos, acusado de participar de ações de vandalismo durante a greve da Polícia Militar entre 31 de janeiro e 11 de fevereiro, se apresentou nesta sexta-feira (09) na sede da 67ª Companhia Independente da PM em Feira de Santana, a 109 km de Salvador.
Um dos diretores da Associação de Policiais Militares e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), grupo que liderou o movimento grevista, Josafá declarou, em entrevista ao site Acorda Cidade, que nem sequer sabia que estava sendo procurado. “Constatei na minha escala de serviços do presídio regional que meu nome constava como desertor, como se eu tivesse desaparecido, o que na verdade não aconteceu”, revelou.
Ele também negou ter cometido qualquer irregularidade ou roubado viaturas da corporação durante a greve. “No dia 2 de fevereiro eu estava aqui em Feira, inclusive fiz participações na imprensa e nesse mesmo dia sou acusado de roubar viaturas em Salvador. Espero que vejam que foi cometido um erro. As pessoas são minhas testemunhas e espero que tudo seja sanado”, justificou.
Segundo informações da assessoria da Polícia Militar, Josafá foi encaminhado inicialmente para a Corregedoria Geral da PM, em Salvador, e mais tarde levado para o Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas, onde permanecerá detido à espera de decisão judicial. A PM informou ainda que 22 agentes acusados de participação na greve já foram soltos, outros 15 continuam presos e seis ainda não foram localizados.
Foto: Site Ainda Hoje
