Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de médico suspeito de matar amigo no Rio Jacuípe

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No processo, já foram ouvidas 20 testemunhas, mas ainda não foi possível esclarecer a motivação do homicídi  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Instagram

Publicado em 27/07/2021, às 19h41   Redação BNews


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Foi expedido nesta terça-feira (27), o mandado de prisão preventiva do médico Geraldo Freitas de Carvalho Júnior, acusado de matar o amigo e médico Psiquiatra Andrade Santana Lopes, que morava na cidade de Araci. A prisão temporária dele foi decretada no dia 28 de maio e prorrogada por mais 30 dias no dia 28 de junho, para coleta de provas e garantir o andamento das investigações. 

No processo, já foram ouvidas 20 testemunhas, mas ainda não foi possível esclarecer a motivação do homicídio. No entanto, segundo a polícia, há provas suficientes e indícios que apontam que o assassinato foi cometido por Geraldo. O pedido alega ainda que o acusado armou uma emboscada com o propósito de tirar a vida da vítima, além de tentar, enquanto se encontrava em liberdade, "desviar o foco das investigações aproximando-se dos familiares e amigos de Andrade para ter ciência do trabalho realizado pela Polícia Civil, e chegou a criar um grupo em aplicativo de celular para 'auxiliar' as investigações, conforme consta nas oitivas".

O médico Andrade Santana Lopes foi encontrado morto no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, na manhã do dia 28 de maio, após ficar cinco dias desaparecido. Ele saiu de Araci com destino a Feira de Santana e marcou um encontro com o amigo Geraldo, que estudou medicina com Andrade em uma faculdade na Bolívia e, após concluírem o curso, voltaram ao Brasil para trabalhar no interior da Bahia. 

O delegado que acompanha o caso, Roberto Leal, informou em entrevista que o inquérito está sendo concluído e será encaminhado ao Ministério Público para o oferecimento da denúncia ou outro parecer que o órgão achar necessário. "Temos o prazo de 10 dias para conclusão do inquérito policial com o réu preso, mas não vamos utilizar esse prazo, pois o inquérito está quase concluído, para análise do MP", declarou. Ele destacou ainda que até o momento não é possível afirmar qual teria sido a motivação do crime.

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