Cientista preso por engano após ser confundido com miliciano é solto

Raoni Lázaro Barbosa, cientista com especialização no MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, foi solto após ficar 20 dias preso por ser confundido com um miliciano de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

Casado há quatro anos e trabalhando em uma multinacional, Raoni foi preso no dia 17 de agosto durante uma operação da Polícia Civil, conduzida pela delegada da Draco, Thaiane Barbosa. 

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A polícia acusa o cientista de ser responsável pelas cobranças de taxas de moradores e comerciantes de Caxias, além de fazer parte de um grupo de milicianos que também tem policiais militares ativos.

Durante a operação, a delegada teria reconhecido Raoni através de uma foto, prática não autorizada e prevista em lei brasileira. A defesa de Raoni afirma que ele e a esposa moram em Campo Grande e não em Duque de Caxias. 

No entanto, a única semelhança entre o cientista e o suspeito de fazer parte do grupo da milicia é a cor da pele, já que ambos são negros. O homem identificado, apesar de ter o mesmo nome, tem um 'Y' no final, sendo Raony.

Testemunhas que reconheceram o cientista como suspeito do caso, desfizeram o reconhecimento e a delegada da operação pediu à Justiça a revogação da prisão de Raoni Barbosa.

Uma sindicância interna foi aberta para averiguar o caso, de acordo com a Secretaria de Polícia Civil. 

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