Por volta das 18h desta terça-feira, o advogado da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), Eládio Mendes, chegou ao Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, acompanhado de um oficial de Justiça para libertar os seis policiais que participaram da greve da Polícia Militar.
Segundo Eládio Mendes, o caso foi declarado como incompetente para ser julgado pela vara estadual, já que o movimento grevista é considerado nacional e, por isso, 'somente a Justiça Federal poderia julgar o caso', afirmou.
Seis policiais estão detidos no Batalhão de Choque, que fica em Lauro Freitas, Região Metropolitana de Salvador. Os demais estão custodiados em Camaçari e Ilhéus.
Os policiais responderiam por acusações de formação de quadrilha e destruição do patrimônio público em liberdade. O líder do movimento grevista da Polícia Militar da Bahia, Marco Prisco, foi posto em liberdade, no dia 25 deste mês, por volta das 16h. Ao deixar as dependências do Complexo Penitenciário, no bairro de Mata Escura, Prisco demonstrou satisfação com a decisão judicial. "Estou com Deus no coração e a Justiça foi feita", disse à reportagem do Bocão News.
No dia 09 de fevereiro de 2012, Prisco foi preso por ser considerado "ameaça a sociedade". Com o fim da greve, ele pode responder pelo crime em liberdade, segundo o entendimento da juíza. Prisco ocupou juntamente com outros militares o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia por 10 dias, no mês passado.
Nota originalmente publicada às 20h do dia 27 
