Novas pistas dos acusados

 As adolescentes que foram brutalmente assassinadas na última semana teriam dormido na casa de Patrícia de Jesus Leal, acusada de aliciá-las, na Nova Divinéia. As duas jovens fugiram de casa na quinta-feira (18), dois dias antes de morrerem.

A suspeita prestou depoimento na Delegacia de Homicídios, quarta-feira, quando revelou ainda que foi obrigada a dar abrigo aos acusados depois do crime. A polícia também ouviu Rosimere Ferreira de Araújo, 20, ex-namorada de Lequinho, que não sabe o paradeiro dele.

Um homem, que não teve a identidade revelada, foi levado para prestar depoimento na 4ª Delegacia (São Caetano), onde o duplo homicídio é investigado, encapuzado e protegido com coletes à prova de balas. Segundo informações, ele teria indicado a casa no próprio bairro onde os três estariam refugiados.

Os policiais se dirigiram ao local, mas nada encontraram. Em seguida, enquanto Patrícia prestava novo depoimento na 4ª DP, foram à casa dela, onde encontraram uma mochila vermelha e preta, pertencente a uma das meninas.

Na noite desta quinta-feira, a Superintendência de Inteligência da Polícia Civil encaminhou à delegacia dois CDs de fotos, resultado de análise da memória de um dos computadores usados pelas meninas.

Os três traficantes suspeitos de serem os autores do crime, Alex dos Santos Silva, 21, o “Lequinho”, Risovaldo Hora Costa, 20 anos, o “Riso” e Adriano Silva Nunes, 22, tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça e continuam sendo procurados pela polícia, que limita detalhes sobre o caso, alegando que o vazamento de informações pode prejudicar a investigação.

As informações são jornal Correio

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