Adolescentes foram degoladas vivas

“A decapitação foi realizada por vários golpes de facão no mesmo ponto e com emprego de muita força”. De acordo com a edição desta terça-feira (30) do jornal A Tarde, essa foi a explicação da causa da morte de Gabriela e Janaína, no último dia 19, dada pelo perito criminal, responsável pelo levantamento cadavérico, Fábio André Lima.

Foi com a análise do quadro criminal, que os peritos do Departamento de Polícia Técnica chegaram à conclusão de que elas morreram durante a degola. A suspeita é de que tenham sido dopadas, já que os corpos não apresentaram sinais de imobilização. Mas, para confirmar é preciso esperar o resultado do exame toxicológico. Como as costas estavam ilesas e com alguns cortes no tórax, indica que estavam de frente quando foram executadas.

Além disso, os peritos revelaram que as meninas passaram por tortura, pois tiveram parte do cabelo arrancada. Mas, não apresentavam sinais externos de violência sexual, o que será confirmado após exame específico, cujo resultado deve sair em 30 dias, conforme informou Fábio Lima.

Depoimento - Preso no domingo, na praia da Preguiça, Adriano disse que não cometeu o crime e que a única vez que teve contato com as meninas foi quando ele e os outros dois acusadosas levaram a um bar na Nova Divinéia, e que apenas conduziu os corpos até o local da desova, na Avenida San Martin. Ele revelou ainda que se interessou por Gabriela, mas ela teria preferido ficar com Riso (Risovaldo Costa, 20).

A dona do estabelecimento foi chamada para depor na 4ª delegacia, em São Caetano, nesta segunda-feira e negou a versão do acusado, afirmando que nenhum dos três apareceu naquele dia, muito menos as garotas.