Condenado por estupro, pela 2ª Vara Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes, Armando Alberto da Silva, 63 anos, teve o mandado de prisão por sentença condenatória cumprindo, na quarta-feira (13), por investigadores da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra Criança e o Adolescente (DERCCA), na residência dele, no bairro de Mata Escura. Segundo a delegada titular, Ana Crícia Macêdo, em 2006, Armando passou a abusar sexualmente de uma vizinha, de 12 anos de idade, cuja família o denunciou à polícia, em julho daquele ano.Um inquérito policial foi instaurado na DERCCA pela delegada Simone Malaquias Macêdo, tendo o exame de conjunção carnal, feito pela vítima, na época, no Instituto Médico Legal, constatado o estupro. A menina declarou, na delegacia, ter sido abusada por Armando por diversas vezes na laje da casa dele, que a ameaçava de espancamento caso o denunciasse. A delegada indiciou o agressor por crime de estupro, encaminhando o inquérito para a Justiça em abril de 2007, que o condenou cinco anos depois.
Armando Alberto, natural do município de Madre de Deus, havia sido indiciado em outro inquérito policial, em 2004, por atentado violento ao pudor, também em Mata Escura. Uma menina moradora do bairro, encaminhada à DERRCA pelos pais naquele ano, declarou à então delegada plantonista, Ana Crícia, que entre os oito e os 10 anos de idade fora vítima de atos libidinosos praticados pelo maníaco.
Percebendo o comportamento sexualizado da criança depois que passou a ser abusada, os pais a pressionaram, e ela acabou denunciando o agressor. O inquérito instaurado pela DERCCA foi remetido à Justiça em 2005. Armando Alberto da Silva está recolhido, desde ontem, na carceragem da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), no Complexo Policial dos Barris, de onde será transferido para o presídio.
Punição
Instalada à Rua Agripino Dórea, ao lado do prédio da Fundac, em Brotas, a DERCCA tem com atribuição garantir os direitos da população infanto-juvenil, combatendo qualquer tipo de violência e punindo os autores. Entre os sinais que ajudam a identificar crianças e adolescentes vítimas de violência estão a súbita queda no rendimento escolar, dificuldade de concentração, medo e esquiva de exames médicos, humor deprimido, irritabilidade, sudorese e diurese decorrentes da ansiedade.
Fonte e foto: Dercca
Nota originalmente publicada às 7h40
