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Base Comunitária não inibe ação criminosa em Santa Cruz

Imagem Base Comunitária não inibe ação criminosa em Santa Cruz
Rumores de toque de recolher criou pânico aos moradores do bairro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/09/2012, às 12h57   Fabíola Lima (Twitter: @fabiolalimaa)


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“O empregado não saiu pro seu trabalho, pois sabia que o patrão também não tava lá, dona de casa não saiu pra comprar pão, pois sabia que o padeiro também não tava lá”. A canção do roqueiro baiano Raul Seixas, virou realidade na vida dos moradores no bairro Santa Cruz nesta sexta-feira (21) por conta de um boato sobre toque de recolher.

De acordo com um homem que preferiu não ser identificado, ele mora na localidade e há algum tempo os traficantes têm gerado pânico. “Eles estão coagindo os comerciantes e ameaçando, constrangendo as famílias pedindo dinheiro em cada esquina, e agora eles resolveram colocar quebra-molas em varias ruas para forçar a quem tem carro reduzir a velocidade para dar tempo de eles abordarem os veículos e para pedir mais dinheiro”, relatou a fonte.

A reportagem do Bocão News falou com o major Marcelo Barbosa, comandante da 40ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), e coordenador das três bases comunitárias instaladas na região. De acordo com ele, tudo não passou de um boato.

“Este burburinho se espalhou, mas há polícia nas ruas e nosso objetivo é manter a segurança. Este comentário sobre toque de recolher não mais parece uma tentativa, frustrada, do trafico, de atrapalhar a ação da PM. O policiamento ostensivo continua e vamos investigar todas as suspeitas de investidas criminosa”, se comprometeu o major.

Base Comunitária: No dia 29 de setembro do ano passado, três novas Bases Comunitárias de Segurança foram inauguradas no do bairro Nordeste de Amaralina e comunidades do entorno, onde vivem cerca de 120 mil pessoas.

Os policiais que atuam nas bases são responsáveis polo policiamento em Santa Cruz, Vale das Pedrinhas e Chapada do Rio Vermelho e conta vai contar com atuação de 360 policiais militares treinados para o desafio de diminuir os índices de criminalidade nas localidades consideradas perigosas por conta da alta incidência de tráfico de drogas com apoio de 16 viaturas, além de 25 câmeras, com uma central de monitoramento na base do Nordeste.

As bases funcionam no Centro Social Urbano (CSU), no Beco da Cultura, no Nordeste de Amaralina; na Rua Coréia do Sul, na Chapada do Rio Vermelho; e na Rua Nova República, ao lado do colégio Dionísio Cerqueira, na Santa Cruz.


Foto: Bocão News

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