"As acusações são levianas", diz pagodeiro sobre pensão

Publicado em 11/03/2013, às 10h33 Terena Cardoso (Twitter: @terena_cardoso)

Bruno Câmara, o “Pipoca”, conhecido como produtor musical da banda de pagode Patrulha do Samba, negou as

acusações de sua ex-mulher, Sara Noivo, que diz não receber a pensão da filha do casal regularmente há quatro anos. “As difamações são levianas. Tem outras coisas na Justiça... Ela tem algum problema. Tudo o que ela falou é mentira. Ela não deixou eu ver a menina. Ela diz que eu não vou ver a menina, mas é mentira. Ela quis me prejudicar. Eu posso perder meu dinheiro e meu trabalho”, disse por telefone à reportagem do Bocão News.

No domingo (10), Sara contou para o site que luta na justiça pela pensão da filha há quatro anos. Segundo ela, Bruno pagou alguns meses, parou, pagou parte dos atrasados e depois sumiu. Mas, o produtor musical nega as acusações. “Eu não me escondo dela, eu ligo do meu celular pra ela. Ela está causando isso porque não quer resolver a situação”, diz Bruno, que também nega ter feito pouco caso do jornalista Zé Eduardo, que comanda os programas Se Liga Bocão na Itapoan FM e Rede Record. “Ela está inventando essa conversa, já fui a Bocão várias vezes. Já conversei com Zé Eduardo outras vezes. Eu não sou mais artista. Eu fiz o Carnaval com a Patrulha porque sou amigo de Marquinho (proprietário do grupo). Eu não sou mais do patrulha do samba. Eu trabalho com outras coisas. Eu mantive contato com Sara. Eu tenho mensagens no Facebook que comprova isso. Muito antes disso tudo chegar neste pé eu me comunicava com ela. Ela quer me ver preso, lenhado e humilhado. Até hoje ela está magoada porque, infelizmente, não demos certo”, afirma o músico.

Bruno diz ainda que luta na justiça pela guarda da filha do casal, que tem cinco anos. “Ela trocou o telefone da casa dela e eu já não tinha mais acesso e para ver a criança a gente tinha que ir lá. Todo mundo sabe disso, ninguém pode ver minha filha. Inclusive, eu luto na justiça para ter a guarda da menina. Eu quero resolver o problema de minha filha”, diz Bruno, que não apresentou documentos do trâmite judicial. “Está tudo nas mãos do meu advogado em Salvador. Eu não tenho documentação nenhuma aqui em Recife, preciso falar com ele primeiro”, adianta.

Meio musical

Durante a conversa, diversas vezes Bruno Câmara deixa claro que não faz mais parte do meio musical, mas confessa ter trabalhado com a Patrulha do Samba no Carnaval deste ano. “Trabalho eventualmente. Sou produtor musical eventualmente. Eu produzia discos pra banda. No último Carnaval eu fiz guitarra e produção musical. Tocamos nas cidades de Brasília, Cuiabá, Conceição da Barra e Linhares”, conta.

Ao ser perguntado do motivo de não ter procurado por Sara após os shows ele devolve: “Eu procurei por ela em novembro do ano passado, pedi a conta pra depositar o dinheiro e ela não me deu. Aí semana passada ela publicou uma foto de ‘procura-se’ minha no Face. Aí eu perguntei a ela ‘pra que isso, Sara’? A vida da gente é corriqueira, estou focado no trabalho, estava planejando um curso na área de tecnologia, pra resolver a vida da minha filha e quero ver minha filha. Estou querendo facilitar as coisas, pedi a conta, o número da conta foi a minha mãe que deu. Chamei ela pra fazer um acordo pra pagar o que está executado a partir desse mês e as outras coisas que estão em aberto vamos dividindo em parcelas. Ela diz que só quer diante do juiz, mas eu digo a ela que eles vão sentar, mas vão fazer o que nós vamos acordar. Mas ela não está afim de negociação. Ela quer me prejudicar. Sou técnico em tecnologia embarcada. Trabalho com GPS, tenho curso de automação, não tenho carteira assinada e trabalho como prestação de serviço. Tenho medo disso tudo porque posso perder a minha contratação. Eu só quero resolver a minha vida...”, finaliza.

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