Polícia

AMB defende o TJ-BA

Imagem AMB defende o TJ-BA
Presidente da associação não concorda com postura do CNJ  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/04/2013, às 17h56   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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No Judiciário baiano, há um déficit de 40% de magistrados (juízes e desembargadores). Este foi o principal argumento usado pelo presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para defender o Tribunal de Justiça de denúncias feitas pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ). Nelson Calandra rebateu também acusações referentes aos precatórios.

De acordo com Calandra, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJB) é o mais antigo das Américas e vem ao longo dos anos pleiteando serviços para a sociedade baiana. Calandra criticou a sobrecarga de trabalho que recai sobre os magistrados da Bahia, muitos com aposentadorias vencidas, mas devido ao déficit de 40% no quadro efetivo são obrigados a continuarem em atividade.

Ele criticou ainda a morosidade dos órgãos públicos para os pagamentos de indenização. “É uma vergonha o prazo de dez anos para que sejam feitos os pagamentos de valores reconhecidos como devido pela Justiça devido a demora por parte de alguns órgãos público”, disse.

Quanto as acusações do CNJ que houve o pagamento a mais de R$ 448 milhões em precatórios (dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça), ele diz que o CNJ é um órgão novo que busca afirmar a sua identidade e mostrar a que veio.

“Há certos princípios que podem nos conduzir a grandes perdas. Imagine que uma colega de Pernambuco, durante uma seção pública foi informada pelo CNJ que a partir daquele momento a sua escolta havia sido retirada colocando-a em situação de alto risco. Há situações que não devem ser publicizadas por pena de colocar em risco a vida das pessoas ou aquilo que é tido como mais importante à vida das pessoas que o seu nome. Todas as medidas já foram tomadas para dignificar o trabalho dos nossos juízes que ao contrário do que diz o CNJ são profissionais competentes e honestos que desenvolvem um belo trabalho na Bahia, apesar dos vários problemas enfrentados”, declarou em reportgem a Tribuna.


Nota originalmente postada às 11h do dia 24

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