Polícia

Prisco: problema é a “droga da segurança pública”

Imagem Prisco: problema é a “droga da segurança pública”
Vereador lidera policiais e dá ao governo menos de 1 semana para negociar paralisação  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/06/2013, às 06h52   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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O vereador Soldado Prisco (PSDB) concedeu entrevista na TV Itapoan na manhã desta quarta-feira (12) e falou sobre a possibilidade da Polícia Militar fazer uma Operação tartaruga no próximo dia 18, às vésperas da Copa das Confederações. Segundo ele, o movimento acontecerá caso o governo não se sente à mesa para negociar com a categoria, o que dá aos políticos um prazo de menos de uma semana para resolver a questão.
Questionado pelo apresentador Raimundo Varela sobre o significado da operação, Prisco relatou que trata-se de um trabalho “na legislação”, o que denota respeito às designações de horários e atuações, por exemplo, limitando bastante a ação policial. “Na prática, o governo quer que o policial trabalhe como um Superman. E ninguém é Superman”, criticou. Ele listou uma série de motivos para encorajar a categoria a fazer o movimento.
As principais reivindicações giram em torno da volta do subsídio aos PMs em transportes públicos, o que foi retirado pelo governo, diminuição de carga horária e pagamento da Gratificação dos Atividade Policial (GAP) IV a ativos e aposentados da corporação. O vereador contabilizou que, em vez de trabalhares 40h/dia como manda o contrato de cada PM, os policiais chegam a fazer uma jornada diária que é o dobro disto. “São 29 mil policiais na ativa. Precisamos de no mínimo 49 mil. A própria Fifa disse que, para a Copa do Mundo, é preciso um mínimo de 45 mil policiais”, revelou.
Além disto, Prisco afirmou que o modelo se segurança pública na Bahia está “falido” e é orientado para os turistas, esquecendo da população. Por fim, citou a existência de 111 cidades no interior do Estado com apenas 2 PMs e outras 91 com apenas um patrulheiro para toda a população. Perguntado pelo apresentador se o argumento do governo sobre o culpado da violência ser as drogas, o tucano não perdoou: “Só se for a droga da Segurança Pública”.

Publicada no dia 12 de junho de 2013, às 12h39

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