Os nove policiais militares da 40ª CIPM envolvidos na morte de Joel Conceição, 10 anos, no dia 21 de novembro, podem voltar a trabalhar nas ruas. Apesar de ainda estarem afastados, a PM informou que há um prazo de 60 dias para que fiquem afastados. Quando finalizar o prazo, eles retornam.
De acordo com a Lei 7.790, de 2001, só é permite o afastamento até determinado momento. A não ser que nesse período seja solicitada uma prisão preventiva ou temporária para que eles sejam afastados. As informações são do coronel Everaldo Maciel, ao jornal Correio, mas ele não soube precisar quando termina o prazo.
O inquérito policial militar já foi concluído e encaminhado para o Ministério Público Estadual. O resultado, com base em laudo pericial, conclui pelo indiciamento do soldado Eraldo Meneses Souza, portador da arma que efetuou o disparo que matou Joel. Foram indiciados ainda os soldados Maurício Santos Santana e Leonardo Passos Cerqueira, por omissão de socorro.
Segundo o coronel, durante o inquérito, não foram encontradas provas que responsabilizassem todos os PM. No entanto, desde o dia 14 de janeiro, o promotor Davi Gallo Barouch ofereceu denúncia contra os nove PMs indiciados pela 28ª Delegacia, no Nordeste de Amaralina, por homicídio qualificado. O soldado Eraldo Meneses foi indiciado como o autor do homicídio e os outros como participantes. Todos foram denunciados por omissão de socorro.
Entenda o caso
O garoto Joel da Conceição Castro, de 10 anos, foi morto dentro da própria casa, ao ser atingido por uma bala perdida disparada por um policial que, segundo a Polícia Militar, fazia uma operação contra traficantes no Nordeste de Amaralina.
Segundo moradores do bairro, o pai de Joel, o mestre capoeira Joel Castro, conhecido como Mestre Ninha, chegou a pedir ajuda aos policiais, mas não foi atendido. A mãe do menino, a dona de casa Mirian Conceição, afirmou que os policiais já chegaram no bairro atirando.
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Informações do Correio
