Polícia

Bobô mata Omolu em programa: 'não quis inverter os papéis'

Imagem Bobô mata Omolu em programa: 'não quis inverter os papéis'
Jovem alega que na hora 'H' não quis 'inverter os papéis' com o dançarino  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/08/2013, às 06h20   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Um crime que chocou a comunidade artística da Bahia foi elucidado na sexta-feira (2), por policiais da 23ª delegacia sob o comando do delegado titular Joelson Reis e concedido no domingo (4), com exclusividade, ao site Bocão News. 

Na apresentação do criminoso, realizada na manhã desta segunda-feira (5), na sede de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP), no CAB, o delegado Joelson Reis relatou que chegou até o assassino a partir de um objeto roubado da casa de Omolu. "Omolu era frequentador do bar do Cláudio, que fica no bairro de Portão. Na noite em que foi morto, Omolu esteve no bar, onde conheceu o autor do crime. Quando saiu do local os dois passaram em uma loja de conveniência e o assassino confesso comprou cigarro e cerveja. E daí seguiram juntos. Na chácara, a vítima ofereceu R$ 100 para ter relações sexuais com o rapaz. Omolu teria pedido para inverter os papéis durante a relação sexual. Mas, o assassino se recusou e houve desentendimento", contou.
Ainda de acordo com o delegado, o coreógrafo foi atingido com três a quatro golpes de faca. O assassino - identificado como Cleverson Santos Teixeira, o “Bobô”, 20, e que residia ao lado do bar onde conhecera o bailarino, em Portão, revelou para a polícia que aceitou fazer o programa porque queria dinheiro para aproveitar os festejos juninos. Ele alegou que por não aceitar o que o coreográfo queria, preferiu matá-lo, já que, ainda de acordo com depoimento prestado na delegacia, seria o único jeito de resolver a situação.

Bobô roubou o celular da vítima, além de objetos da casa. O celular de Omolu, conforme a polícia, foi trocado por crack. O traficante passou o celular para uma terceira pessoa. Desta forma, e através de objetos roubados por Bobô e repassados, o delegado conseguiu chegar aos receptores - que alegam não saberem do crime. Eles foram presos e identificados como Aldair, José Cláudio e Paulino dos Santos.
Bobô já foi preso em outra ocasião por roubo qualificado praticado no bairro de Itinga, na Região Metropolitana de Salvador. 
O assassino de Augusto Omolu pode pegar até 30 anos de prisão. Ele ficará detido na 23ª DP, em Lauro de Freitas, à disposição da Justiça.
Com informações da repórter Fabíola Lima
VEJA IMAGENS DA APRESENTAÇÃO FEITA PELA POLÍCIA DO CASO AUGUSTO OMOLU

Publicada no dia 05 de agosto de 2013, às 11h24

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp