Superlotação, péssimas condições da alimentação, falta de remédios e assistência médica aos internos do presídio. Essas foram as reivindicações de muitos que precisam visitar seus parentes no Conjunto Penal de Itabuna, a 420 km de Salvador.
Na manhã desta segunda-feira (31), familiares de presos da unidade fizeram uma manifestação em frente ao Fórum Ruy Barbosa no centro da cidade.
“Falta comida, a carne vem crua, falta água, não há remédios e ainda tem preso que dorme no chão, porque não tem colchão para todo mundo”, afirmou a mãe de um dos presos, Antônia Borges, 64, ao jornal A Tarde na edição desta terça-feira (1º).
Outro familiar esclareceu ainda que, além desses problemas, um grupo de detentos estaria preparando uma segunda rebelião. A primeira ocorreu no dia 16 de janeiro, quando alguns deles abriram um buraco na parede para acessar outra ala e deflagraram um motim por rivalidade de gangues.
O presídio recebe presos condenados de 18 municípios vizinhos. O diretor da unidade, capitão Mascarenhas, teria confirmado ainda, que a estrutura está operando com aproximadamente o dobro da sua capacidade. Comporta 478 presos, mas está no momento com 830.
Com informações do A Tarde
