Uma estudante de direito, de 23 anos, foi detida, na madrugada desta segunda-feira (21), após ser acusada de racismo na Rua Marquês de Caravelas, no bairro da Barra, em Salvador.
De acordo com a polícia, a mulher é acusada de chamar um homem – identificado apenas como “Will” – de macaco. Policiais da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) foram ao local e conduziram a mulher para a delegacia da área e logo em seguida para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo um policial que conversou com a reportagem do Bocão News e preferiu não ter a identidade revelada, a moça teria sido paquerada pela suposta vítima. "Ele nos contou que foi chamado de preto e vagabundo por ela. Aí, levamos os dois para a 1ª delegacia. Ela estava transtornada", contou o PM, afirmando que a a estudante foi levada da 1ª DP pra o HGE por conta do estado emocional dela. "Não sabíamos se ela estava sob o efeito de alguma droga", disse, sem confirmar se a suposta vítima, de fato, prestou depoimento.
Em contato com o dono do Tarantino Bar, Thiago Fernandez, o empresáro afirmou que a confusão não foi dentro da casa de eventos. "Não foi dentro do Tarantino, e sim, em frente a o 'hot dog' que tem na porta, do outro lado. Já olhei as imagens das câmeras internas e conversei com os funcionários da casa que confirmam que dentro do bar não houve nada. Mas, ainda que fosse aqui dentro estaria à disposição para ceder qualquer imagem. Até o momento, não fui procurado para que a imagens possam ser cedidas, ainda que não haja registro algum nelas sobre o caso. Mas, fiquei sabendo sim que aconteceu esta cofusão, mas não tenho detalhes", ressaltou Fernandez. Ainda conforme o empresário, a equipe do Tarantino é orientada para agir dentro da lei nestes casos. "Meus funcionários já sabem que se ocorrer casos de preconceito devem chamar a polícia. Este não foi aqui dentro, mas se fosse não passaria impune. É lamentável um caso desses", pontuou.
Com informações do repórter Jorge Araujo
Nota atualizada às 11h15 
