Polícia

Molina: testemunha, polícia e promotoria estão fantasiando

Imagem Molina: testemunha, polícia e promotoria estão fantasiando
Perito privado da família de Kátia Vargas defendeu inocência da médica  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/12/2013, às 10h08   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)


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O perito paulista Ricardo Molina foi entrevistado pelo apresentador João Kalil no programa “Se Liga Bocão” da Itapoan FM da noite desta quinta-feira (12) e defendeu sua versão do acidente que matou os irmãos Emanuel e Emanuele Dias em setembro último. Segundo ele, não há nenhum indício que culpe a médica Kátia Vargas pelas mortes e que a testemunha principal elencada no inquérito, a promotoria pública e as autoridades policiais estão, coletivamente, fantasiando fatos.
Molina argumenta que as imagens não mostram a versão oficial do inquérito e que, além disso, todos os outros indícios coletados por meio de perícia livram Kátia de culpa no caso. Ele acredita que todo o fato está sustentado por uma “teoria”, mas que ela não tem sustentação nos fatos, uma vez que ele mesmo pessoalmente analisou a cena do acidente e os veículos envolvidos.
“Eu vi o veículo, examinei as marcas que existem lá, os riscos, as marcas q ainda tem no local, fiz medidas todas do local e tenho certeza de que não há nenhum indicio de que houve contato”, defendeu. Entretanto, para ele, o caso mais impressionante é o da testemunha que diz ter visto o fato de perto.
Segundo o perito, a testemunha afirmou em depoimento que viu o acidente a 10 metros do local, mas as imagens desmentem este testemunho. “Ele é falso. Não tem outra palavra. O que a testemunha diz que viu não pode ter visto, porque ela estava a 104 metros de distância do local. Ela diz que estava a 10m, mas é mentira, porque isto ficou comprovado pela imagem. Ela estava na faixa de pedestres perto do hotel Othon. É só lá e medir.”
No fim da entrevista, Ricardo Molina afirmou que a médica não deveria ter sido presa, mas que foi por conta da “precipitação” das autoridades policiais e da promotoria. Ele acredita que Kátia Vargas está sofrendo um “bombardeio” injusto dos veículos de comunicação e que, caso seja enviada para júri popular, as provas técnicas irão “desmilinguir em pó” o testemunho oficial, consequentemente dando a liberdade à acusada.

Publicada no di 12 de dezembro de 2013, às 19h01

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