Problema colocado na vice-liderança da importância de crimes que assolam a Bahia, os roubos de banco são uma grande preocupação para o Governo do Estado, admite o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa. O titular da pasta, porém, em entrevista ao Bocão News, defendeu o trabalho das forças policiais baianas e disse que há, sim, um trabalho de inteligência em busca de minimizar estes crimes.
De acordo com o secretário, assim como há uma força-tarefa dedicada a diminuir a atuação e número das quadrilhas de tráfico de drogas na Bahia, a SSP dispõe de um grupo que trabalha para prender os bandidos que elegem as instituições financeiras como alvo preferencial. E aproveitou para se queixar de que as conquistas policiais neste assunto não serem assunto de matérias nos veículos de comunicação.
“Este ano nós já tivemos 200 criminosos presos, mas isto não é um fato que chame a atenção da mídia. Ao todo, nós já tiramos de circulação 20 quadrilhas de roubos a banco e já apreendemos 100 armas de grosso calibre. Uma delas é uma .50, que é capaz de furar um tanque de guerra”, defendeu. O secretário, por outro lado, cobrou dos bancos uma “ação mais contundente” dos bancos para prevenir os roubos.
Novas bases comunitárias – Maurício Barbosa garantiu também que em 2014 estão previstas no mínimo a instalação de quatro novas bases comunitárias em Salvador e Região metropolitana. Segundo ele, as unidades serão implantadas nos bairros da Engomadeira, Águas Claras, Uruguai e na cidade vizinha da capital Camaçari.
As localidades eleitas para a instalação são fruto de um estudo feito no ano de 2011 que elegeu as áreas mais violentas e, ao mesmo tempo, mais populosas, de Salvador. Fora da capital, estão previstas novas bases nas cidades de Valença, barreiras e mais uma em Feira de Santana.
Publicada no dia 18 de dezembro de 2013, às 14h55
