Polícia

Taxista presta depoimento no DHPP sobre morte de estudante da Ufba

Imagem Taxista presta depoimento no DHPP sobre morte de estudante da Ufba
Muito abalado, ele alegou ter ficado em estado de choque desde a data do crime  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/04/2014, às 08h53   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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O taxista, que transportava a dupla responsável pelo latrocínio do estudante Charles Muller Silva dos Santos, de 21 anos, se apresentou, nesta quinta-feira (4), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Muito abalado, alegando ter ficado em estado de choque desde a data do crime, ele prestou depoimento ao titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), delegado Marcelo Sansão, relatando o que ocorreu naquela noite.

Assustado com os rumores de que teria envolvimento no latrocínio, o taxista, que trabalha nesse ramo há 25 anos, disse ao delegado que, por volta das 21 horas, de sexta-feira (28), quando já estava encerrando o expediente, foi abordado por um rapaz no final de linha do Engenho Velho da Federação, solicitando os seus serviços. Mesmo informando que não faria mais nenhuma corrida naquele dia, o rapaz insistiu alegando que o trajeto era curto. Quando preparava-se para sair, o outro rapaz chegou e também embarcou no carro, sentando no banco da frente, ao seu lado.

Informado sobre o local de destino, Hospital Jorge Valente, localizado na Avenida Garibaldi, o taxista aceitou fazer a corrida. Muito emocionado, ele conta que durante o trajeto não conversou com os passageiros. Ao se aproximar do hospital, questionou sobre o ponto de parada, mas a dupla pediu que seguisse e que avisaria quando parar.

Quando um dos criminosos avistou o carro da vítima, pediu ao taxista que parasse , solicitando ao comparsa, que estava no banco de trás, a arma usada no crime. Ao ver a cena, o taxista disse que ficou muito nervoso, acreditando que seria o alvo dos criminosos.

Assim que a dupla saiu do carro, tentou colocar o carro em movimento, mas o nervosismo fez o veículo “morrer”. Novamente ligado, deixou o local onde ocorreu o crime. Baseado no interrogatório e nas informações prestadas, todas já confirmadas pela investigação, o delegado Marcelo Sansão acredita que o taxista não teve nenhuma participação no crime.

Conforme: Nota da Ascom - Polícia Civil.

Foto: Bocão News
Nota originalmente postada às 19h do dia 3


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