Polícia

Marido de juíza acusado de extorsão é solto

Imagem    Marido de juíza acusado de extorsão é solto
Habeas Corpus foi deferido na tarde desta quinta  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/04/2014, às 07h48   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



O bacharel em direito Ricardo Lopes Hage, preso há oito dias acusado de extorsão, teve o pedido de habeas corpus deferido nesta quinta-feira (24). 
No site do Tribunal de Justiça da Bahia é possível ter acesso ao processo, no qual o juiz de Direito de Salvador Plantonista do Plantão Judiciário de 1º atestou que "estes autos abrigam, originariamente, pedido de habeas corpus liberatório, em favor de Ricardo Lopes Hage, cuja prisão temporária foi decretada a pedido da autoridade policial, pela Juíza de Direito que, no dia 12 de abril do ano em curso, cumpria o plantão judiciário de primeiro grau. A ordem de prisão teve por alicerce fático a necessidade de elucidação de suposta prática, pelo paciente, dos crimes de falsidade ideológica e extorsão continuada, tendo sido fixado o prazo de trinta dias para sua duração. Pela excepcionalidade temporal da impetração, teve esta a sua distribuição dirigida para o Plantão Judiciário do Segundo Grau, cabendo a mim a condição de Relator Plantonista. Na oportunidade, indeferi a liminar pugnada na peça inaugural, ante a ausência dos requisitos legais e ordenei a coleta de informações, que foram prestadas à fl.42, dando-se conta de que, no dia 12 de abril do ano corrente, bem como nos dias antecedentes e subsequentes, não foi registrado nos Livros do Plantão Judiciário do Primeiro Grau nenhum protocolo em nome do paciente".   
Ricardo Hage foi preso na dia 18 de abril, depois da polícia receber denúncias de mulheres e adolescentes que se diziam vítimas de chantagem do advogado. Depois de quebrar o sigilo telefônico do suspeito a Justiça expediu mandados de busca e apreensão para recolher material pornográfico no computador do jurista. Ele foi encontrado na casa que mora em um condomínio de luxo localizado no bairro de Patamares, na Orla de Salvador.
De acordo com as investigações, Hage utilizava um perfil feminino na rede social Facebook para criar laço de amizade e conquistar a confiança das vítimas. Logo em seguida ele pedia fotos das mulheres e de posse do material ameaçava divulgar na internet caso não conseguisse manter relações sexuais. Ele permanece preso.

Nota originalmente postada às 15h do dia 24

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