Polícia

Presos acusados de roubar e matar médico em Itaberaba

Imagem  Presos acusados de roubar e matar médico em Itaberaba
Sérgio Sampaio de Macêdo Ribeiro e Wallace Sampaio Marcelino confessaram o crime  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/03/2011, às 08h29   Redação Bocão News


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Foram presos em flagrante nesta terça-feira (21), na zona rural de Itaberaba, Sérgio Sampaio de Macêdo Ribeiro, 23, e Wallace Sampaio Marcelino, mais conhecido como “Lula”, 24. Os dois são acusados de roubar e matar o médico e empresário Carlos Augusto Boaventura Prado, 56. Os acusados foram detidos por agentes da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Itaberaba) e delegacia territorial de Ruy Barbosa.

A vítima havia desaparecido na última sexta-feira (18), após visitar uma fazenda de sua propriedade no povoado de Jequitibá, em Ruy Barbosa, e por se tratar de um grande criador de bovinos, a polícia trabalhou inicialmente com a hipótese de sequestrodo, descartada logo após a localização do corpo.

Depoimento

“Eles contaram que abordaram a vítima na saída da fazenda e o mantiveram como refém ainda dentro da propriedade rural. Em seguida, o amordaçaram, prenderam-no numa árvore e o executaram com um disparo de arma de fogo na cabeça”, revelou o delegado, esclarecendo que Sérgio convencera os comparsas de que o empresário estaria no dia do crime com uma grande quantia em dinheiro, além de cheques, proveniente da sua atividade comercial.

Informou ainda que o veículo da vítima – um Volkswagen, modelo Voyage – foi localizado no distrito de Riachuelo, município de Mundo Novo, numa ribanceira, com o intuito de dificultar a localização. Sérgio e Wallace foram indiciados pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Já o adolescente será encaminhado ao Ministério Público, com representação pelo seu internamento.

Nengo e Ney, co-autores do crime, continuam foragidos, embora com mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça local. “Ainda precisamos esclarecer alguns fatos, o que acontecerá com a reconstituição da cena do crime”, afirmou Jorge Figueiredo.

Classificação Indicativa: Livre

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