Adolescente que precisou se fingir de morto após mãe se assassinada por padrasto sofria maus tratos, diz pai

O garoto de 13 anos que foi esfaqueado pelo padrasto no domingo (24) em Massaranduba, em Salvador, sofria maus tratos. A informação é do pai da vítima, que ainda está internada no Hospital Geral do Estado (HGE), onde se recupera dos ferimentos.

O principal suspeito, Diego Silva Andrade, se apresentou à polícia na segunda-feira (25) também por suspeita de matar a mãe do adolescente, com quem ele era casado há apenas um ano. Ele não foi detido porque o período de prisão em flagrante, que é de 24 horas, já havia se esgotado.

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O pai da vítima alega que, quatro meses atrás, procurou o Conselho Tutelar para denunciar os maus-tratos, depois de ser alertado pela ex-sogra de que o adolescente era agredido pelo padrasto, privado de lazer e alimentado com comida estragada. “Fui dar uma queixa. Essa queixa foi dada, todo mundo foi explicar, mas acho que apertaram meu filho e ele mudou a versão”, disse em entrevista à Record TV Itapoan.

A mãe do adolescente, Raquel da Silva Almeida, de 34 anos, foi assassinada dentro da casa onde morava com o suspeito e o filho, na Rua Tubarão. Após o crime, Diego teria fugido. O garoto foi encontrado desorientado pela tia após a porta da casa ter sido arrombada por familiares. Parentes da vítima, afirmam que o suspeito tinha ciúmes da relação entre mãe e filho.