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CASO HYARA FLOR: Inquérito policial aponta autor de tiro que matou cigana; veja detalhes

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A cigana de 14 anos morreu após ser ferida com um tiro no pescoço  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 11/08/2023, às 08h51 - Atualizado às 09h31   Nilson Marinho


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A investigação sobre a morte da cigana Hyara Flor, de 14 anos, concluiu que o tiro que atingiu o queixo da vítima foi deflagrado pelo cunhado da adolescente, de 9 anos, quando a criança e a vítima brincavam com a arma no quarto dela. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (11) pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com a instituição, durante as investigações, 16 pessoas foram ouvidas, entre elas duas crianças que prestaram depoimento especial com a presença de promotor de Justiça da Promotoria da Infância e da Juventude do Ministério Público da Bahia.

Laudos periciais também foram analisados, assim como imagens de câmera de vigilância, documentos e mensagens de celular e redes sociais. 

O marido de Hyara, também de 14 anos, foi apreendido em Vitória, no Espírito Santo, pela Polícia Federal, sob suspeita de ser o autor do disparo. O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Guaratinga, onde os dois moravam, "sob a alegação de que o menor praticou ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado (feminicídio)".

Na decisão foi apontado que existia "indícios suficientes de autoria, visto que as provas coligadas nos autos indicam, com certa dose de segurança, que o adolescente contra o qual se dirige o pleito de internação provisória, investiu contra a vida de Hyara".

Indiciados

A sogra de Hyara foi indiciada pela Polícia Civil por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo, considerando que a pistola utilizada no crime pertencia a ela. Já o tio da vítima foi indiciado por disparo de arma de fogo, referente a tiros deflagrados contra a residência do casal de adolescentes antes da morte da garota.

O marido de Hyara foi ouvido por meio de videoconferência pela juíza da comarca de Guaratinga. A sua permanência na internação socioeducativa ficará a cargo do Ministério Público e do Poder Judiciário.

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