Polícia

Defesa da suspeita de matar Cristal faz pedido que revolta família da garota morta a caminho da escola

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Cristal, de 15 anos, foi morta na frente da irmã e da mãe no Centro de Salvador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/RecordTV Itapoan e redes sociais

Publicado em 01/08/2023, às 10h26   Nilson Marinho


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Nesta quarta-feira (2), completa um ano da morte de Cristal Rodrigues Pacheco, de 15 anos, baleada por volta das 7h, a caminho da escola, em frente ao Passeio Público, no Centro de Salvador. Enquanto ainda sofre a perda da garota, vítima de uma tentativa de assalto cometido por duas mulheres, a família agora precisa lidar com a informação de que o advogado de uma das suspeitas solicitou um pedido para a substituição da prisão preventiva por uma medida cautelar.

A defesa de Andréia Santos Carvalho pede a internação dela em um espaço de tratamento alegando inimputabilidade, já que a cliente é uma dependente química e que, portanto, não pode ser responsabilizada criminalmente por seus atos. À época da prisão, o advogado afirmou que a mulher estava em "abstinência da droga" e "fora de si" quando cometeu o crime ao lado da comparsa, identificada como Gilmara Daiam de Sousa Brito, que também está presa.

Após atirar contra Cristal, que morreu com um tiro no peito ainda no local do crime, Andréia fugiu para a cidade de Nova Soure, que fica a cerca de 200 km da capital baiana. Ela se entregou às autoridades policiais no dia 4 de agosto.

“Um ano sem minha menina, cheia de sonhos que poderiam ser realizados. Infelizmente a vida dela foi tirada a caminho da escola, junto comigo e a Fernanda [irmã da adolescente]. Tudo agora está nas mãos da Justiça, espero que a justiça seja feita”, desabafou a mãe de Cristal em vídeo gravado para a equipe do programa Bahia no Ar, da Record TV Itapoan.

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