Polícia
Publicado em 12/05/2023, às 11h26 Nilson Marinho
Maria Zélia da Silva, de 55 anos, aceitou receber o sobrinho Lumar Costa da Silva, de 28 anos, em sua casa, na cidade de Sorriso, no interior do Mato Grosso, em 2019. Ela não imaginava, no entanto, que o homem era usuário de drogas e o pior: que ele seria capaz de matá-la, abrir seu tórax, arrancar o coração e, por fim, entregar o órgão à filha.
Lumar foi preso, confessou o crime e, agora, a sua defesa pede à Justiça a substituição da prisão cautelar pela prisão domiciliar. Atualmente ele está na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira, conhecida como Ferrugem, em Sinop, também no Mato Grosso.
O pedido foi feito porque a Justiça absolveu o réu após ter acesso ao laudo de instabilidade mental que apontou um Transtorno Afetivo Bipolar Tipo I. Na decisão de absolvição da Segunda Vara Criminal de Sorriso, o homem foi descrito como um "claro perigo a terceiros", razão, inclusive, para que a internação fosse determinada cautelarmente.
Os advogados de Lumar dizem que ele deveria ser encaminhado para o Hospital Psiquiátrico Estadual Adauto Botelho, mas a unidade de saúde alega que não há vagas disponíveis. A Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira também carece de ala de tratamento psiquiátrico.
Quando foi preso, o homem deu entrevista a jornalistas e disse que matou a tia porque “ouviu vozes” e que não estava arrependido do crime. A vítima foi descrita por pessoas próximas como uma mulher muito religiosa e que não aceitava uso de entorpecentes.
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