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Defesa de liderança da Katiara que fez família refém em Valéria tenta relaxamento de prisão

Divulgação/Polícia Civil
O homem, que é suspeito de ser uma liderança da Katiara, foi preso em julho de 2017  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Civil
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 20/09/2023, às 11h23


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Gutemberg de Freitas, suspeito de ter ligação com a facção Katiara, foi preso em julho do ano passado após fazer sua esposa e filho reféns no bairro de Valéria, em Salvador. Nesta semana, a Justiça rejeitou o pedido de relaxamento da prisão feito por seus advogados e optou por manter a prisão preventiva como medida para "preservar a ordem pública".

Freitas foi alvo de uma operação policial que contou com cerca de 100 agentes. Ao se ver cercado pelos PMs, ele entrou dentro da própria casa e manteve a esposa e o filho menor de idade sob a mira de uma arma de fogo. O suposto traficante gravou um vídeo onde aparece armado e ao lado da esposa — a informação de que ele era o companheiro da vítima foi confirmada posteriormente durante as negociações para a libertação dos reféns.

Na época, a advogada de Gutemberg disse a uma emissora de TV local que tudo não passou de um “teatro”, já que seu cliente temia ser morto pelos policiais. A defesa disse ainda que tiros foram deflagrados contra o imóvel do suspeito e que uma das balas acertou a coxa da esposa dele.

Prisão

Em 2017, Gutemberg foi preso em Nazaré, no Recôncavo baiano, por suspeita de ter cometido três homicídios na cidade. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) o apontou como líder do tráfico de drogas no bairro Apagafogo.

Durante o cumprimento do mandado de prisão, o suspeito estava na companhia de um dos filhos e disse que atiraria no pequeno caso algum agente tentasse aproximação. Ele se entregou em seguida e foi levado para o sistema prisional.

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